Judiciário considerou que agentes atuaram em legítima defesa
Na última sexta-feira (15/12), o Judiciário atendeu a pedido da Promotoria de Justiça e arquivou inquérito policial que apurou as circunstâncias da morte de um integrante da Polícia Civil durante discussão com membros da Polícia Militar. Os fatos ocorreram no Guarujá(Foto) em 28 de fevereiro de 2022 e foram registrados por câmeras de segurança.
Segundo as provas coletadas no procedimento, o policial civil Eduardo Brazzolin, de 65 anos, morto durante a discussão com policiais militares, se dirigiu a uma delegacia para questionar a prisão de um amigo de seu filho, conduzido ao posto policial acusado de resistência. Durante um desentendimento, o policial civil caiu no chão, sacou sua arma de fogo e atirou contra os PMs, atingindo um de raspão no rosto e outro no ombro. Em seguida, foi alvejado por disparos efetuados por policiais militares.
Ainda de acordo com o apurado, existia uma rixa entre a família do policial civil e determinados integrantes da Polícia Militar. Para a Promotoria, contudo, esse histórico não pode ser usado contra os PMs investigados para criar um cenário de promessa genérica e indeterminada de mau injusto pela Polícia Militar. A promoção de arquivamento destaca o fato de os PMs responsáveis pelo disparo contra o policial civil não terem relação com o suposto histórico de perseguição, agindo apenas para evitar o resultado fatal contra si e os colegas de farda.