Assassinato brutal da jovem de 21 ano vai completar três meses em Caraguatatuba e ainda não foi esclarecido pela polícia civil; família cobra urgência das autoridades
Enquanto o Brasil inteiro acompanha o trabalho da polícia para esclarecer a brutal morte da adolescente Vitória Souza, de 17 anos, ocorrida, recentemente, em Cajamar(SP), em Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista, uma mãe aguarda há quase três meses esclarecimentos da morte da filha.
A família da jovem Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 21 anos, brutalmente assassinada em dezembro de 2024, cobra das autoridades urgência no esclarecimento do crime que chocou a cidade de Caraguatatuba. A jovem foi violentada sexualmente e morta asfixiada quando seguia a pé do trabalho para a sua casa.
Oficialmente, a polícia civil de Caraguatatuba ainda não divulgou o autor ou autores da morte da jovem, ocorrida na cidade, entre os dias 14 e 16 de dezembro. O crime, ainda sem solução e identificação do autor ou autores, vai completar três meses no próximos dias.
Laryssa que trabalhava no supermercado Shibatão, desapareceu no dia 14 de dezembro quando retornava a pé do supermercado para a sua casa, no bairro do Jaraguazinho, que fica na entrada da cidade de Caraguatatuba. Como ela não chegou em casa, no dia seguinte, a família postou seu desaparecimento nas redes sociais.
No dia 16 de dezembro de 2024, o corpo da jovem foi encontrado em um terreno baldio próximo à ciclovia do bairro do Jaraguazinho. Laryssa tinha sido violentada e morta por asfixia, segundo a polícia. Um homem, suspeito pelo assassinato, teve a prisão temporária decretada pela Justiça. As investigações são conduzidas pela Polícia Civil. Os familiares ainda aguardam o desfecho do caso, ou seja, a identificação e prisão do autor ou autores da morte da jovem.
Nesta terça-feira, dia 11, a mãe de Laryssa, dona Shirley Cristina, usou as redes sociais para cobrar da polícia civil, da justiça e das autoridades locais agilidade no esclarecimento da morte de sua filha. Confira a postagem:
“Cadê a justiça que não faz nada no caso de minha filha, cadê vcs governantes de Caraguatatuba as autoridades que não estão fazendo nada quero justiça preciso saber quem fez isso com ela. cadê o DNA que até agora nada , como não tem pista dos autores do crime que investigação de merda é essa …”
As últimas informações sobre o caso surgiram ainda no início de janeiro, quando no dia 10, o delegado titular de Caraguatatuba, João Marcos Noman de Alencar, em entrevista concedida à uma emissora de rádio, atualizou as investigações sobre a morte da jovem.
Segundo contou o delegado, uma pessoa que tinha sido presa no dia 17 de dezembro (um dia após a localização do corpo da jovem), que permanecia presa temporariamente, com aval da justiça, era considerada o autor do crime. Esse homem, segundo o delegado, teria reconhecido, durante o seu depoimento, a foto da jovem e afirmado que teria ficado com ela por cerca de uma hora e meia na noite do seu desaparecimento.
Para o delegado, outras duas pessoas também teriam participado do crime. O delegado detalhou que dois suspeitos tiveram seus materiais genéticos coletados para que sejam comparados com o material coletado de Laryssa no local onde ocorreu o crime. Segundo ele, essas avaliações e comparações de DNA da vítima e dos suspeitos, levariam um pouco de tempo, mas que o caso vinha sendo tratado com prioridade total por parte da Policia Civil de Caraguatatuba.
O NP enviou e-mail para a Secretaria de Segurança Púbica do Estado de São Paulo cobrando atualizações sobre as investigações que visam esclarecer, identificar e prender o autor ou autores do crime que abalou a cidade de Caraguatatuba. Assim que a SSP-SP se manifestar anexaremos as informações no texto desta reportagem