Dois pinguins-de-Magalhães juvenis resgatados em praias paulistas estão em reabilitação no Guarujá

 

O centro de reabilitação do Instituto Gremar, em Guarujá, está tratando de três aves marinhas, após elas serem estabilizadas pelo Instituto Biopesca, em Praia Grande. As aves foram resgatadas em praias do litoral centro-sul de São Paulo pela equipe da organização que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

 

 

Duas delas são pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) juvenis resgatados em Itanhaém no mesmo dia, em 16 de setembro. Ambos estavam debilitados e um deles tinha marcas de corte na pele. Já o outro apresentava a Síndrome do Pinguim Encalhado. Entre os sintomas, estão temperatura baixa e desidratação.

 

 

Já a terceira ave é um atobá-marrom (Sula leucogaster) juvenil, resgatado no dia 13 de setembro em Praia Grande depois da equipe ter sido acionada por uma pessoa que estava na praia.

 

 

Para entender melhor: a estabilização é a primeira etapa do tratamento e corresponde aos primeiros socorros que os animais recebem. Depois que têm suas condições clínicas estabilizadas, eles seguem para a segunda etapa, a reabilitação.

 

 

O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

 

 

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.

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