Por se tratar de um local de difícil acesso, foi necessário o uso de reboque com uma embarcação da Defesa Civil, que levou o animal até a Unidade de Estabilização do Instituto Argonauta em São Sebastião. A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) realizou a necropsia e exames complementares para identificar as possíveis causas da morte.
A secretária de Meio Ambiente, Engenheira Kátia Freire, ressaltou sobre a importância dos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Argonauta que tem como principal objetivo a dos ecossistemas costeiros e marinhos, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho.
Sobre o Instituto Argonauta
O Instituto Argonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do meio ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, dentre outras atividades.
Sobre o PMP-BS
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba.