Educadora e filósofa Cristine Takuá da aldeia do Rio Silveira, em São Sebastião, vence o prêmio “Sim à Igualdade Racial “

A educadora, filósofa e artesã Cristine Takuá, de 42 anos, foi a vencedora da categoria “Inspiração” da sexta edição do prêmio “Sim à Igualdade Racial”.

 

O prêmio Sim à Igualdade Racial reconhece pessoas, empresas e iniciativas que atuam ativamente pela igualdade racial no Brasil, causando impacto positivo na comunidade preta e indígena.

 

A premiação idealizada pelo Instituto Identidades do Brasil – ID_BR foi realizada no Rio de Janeiro, em 10 de maio. A TV Globo transmitiria a premiação na noite deste domingo(28), após o Fantástico.

 

Cristine Takuá foi premiada pelo projeto Escola Viva que ela desenvolve na aldeia indígena do Rio Silveira na costa sul de São Sebastião.

 

Educadora, filósofa e artesã Cristine Takuá premiada pelo projeto Escola Viva na aldeia do Rio Silveira em São Sebastião,

 

“Para mim, a escola não é só o prédio. A escola é o rio, a escola é a casa de reza, a escola são todos os espaços onde a gente pode aprender”, conta.

 

Cristine é formada em Filosofia pela Unesp e dá aulas de Sociologia, Filosofia, História e Geografia na Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kuai. Na aldeia do Rio Silveira, Cristine também auxilia nos trabalhos espirituais na casa da reza.

 

jornalista Renê Silva também foi premiado. Fotos: Reprodução TV Globo

 

Outro premiado do prêmio Sim à Igualdade Racial foi o jornalista Renê Silva. Ele fundou, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, a ONG Voz das Comunidades, que começou como um pequeno jornal comunitário. O Voz cresceu e é tocado atualmente por 35 funcionários. O jornalista ganhou na categoria “raça em pauta”.

 

Renê está numa lista da revista americana “Time” publicada esta semana: foi escolhido um dos dez líderes da nova geração no mundo todo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *