No Guarujá, promotor denuncia oito por ligação com morte de policial militar

Além do homicídio, eles podem responder por crimes como tráfico, sequestro e roubo

Na terça-feira (18/6), o promotor Victor de Freitas denunciou oito homens pelo envolvimento na morte de um policial militar na cidade do Guarujá, no Litoral Paulista. Os acusados podem responder por homicídio com quatro qualificadoras, integrar organização criminosa, tráfico de drogas, sequestro, roubo e ocultação de cadáver.

Conforme o apurado, os acusados faziam parte da facção criminosa conhecida como PCC e se dedicavam a diversos ilícitos, notadamente o comércio de substâncias entorpecentes na região do Jardim Primavera. Em abril deste ano, o policial passava de carro pelo local quando foi abordado por parte dos denunciados. Ao tomarem conhecimento da profissão da vítima, os homens acionaram outros integrantes do grupo criminoso. Em seguida, o PM foi mantido em cárcere e teve celular e arma de fogo subtraídos. Levada a um cemitério clandestino na Vila Baiana, a vítima foi estrangulada com uma corda. O corpo foi enterrado no local e só encontrado no mês seguinte.

Freitas afirma que os denunciados mataram o policial para assegurar a execução do crime de tráfico de drogas que ocorria na região. Para o promotor, o homicídio foi praticado com as qualificadoras de meio cruel, impossibilidade de defesa, para assegurar a impunidade do crime de tráfico e praticado contra autoridade.

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