F.T.L., de 34 anos, foi condenado nesta quinta-feira, dia 6, em Caraguatatuba, a 32 anos anos e seis meses de prisão por um júri popular por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O crime ocorreu em 2019. Após matar uma mulher asfixiada, ele jogou o corpo em um córrego, limpou a cena do crime e ainda foi curtir uma praia.
Ele foi condenado pela morte de C.C.N., de 32 anos, ocorrida em 17 novembro de 2019. O laudo do IML (Instituto Médico Leal), na ocasião do crime, apontou que a mulher foi morta por asfixia provocada por enforcamento ou estrangulamento.
Após a morte dela, F.T.L., embrulhou o corpo em um plástico e o abandonou em um córrego da avenida Prudente de Moraes, no bairro do Poiares. C.C.N., morava em São Paulo e estava na cidade para passar o feriado com a família, bastante tradicional em Caraguatatuba.
A morte de C.C.N., abalou a cidade. Ela estava desaparecida desde o dia 15 de novembro. Familiares e amigos fizeram várias postagens nas redes sociais cobrando informações sobre o paradeiro dela. O corpo dela foi encontrado dentro do córrego no final da tarde de domingo, dia 17 de novembro de 2019.
A investigação conseguiu descobrir o autor do crime a partir de imagens de câmeras de monitoramento e depoimento de testemunhas. Uma das imagens obtidas pela polícia mostrava F.T.L., transportando o corpo da vítima pelas ruas em direção ao córrego em um carrinho de supermercado. Após o crime, F.T.L., teria fugido da cidade. Ele foi preso em 15 de dezembro de 2019 pela polícia militar quando trabalhava num quiosque de praia em Paraty.