Um júri popular vai julgar amanhã, quarta(24), em Caraguatatuba, um detento que em janeiro de 2016 matou asfixiada sua companheira, Débora Carvalho, de 33 anos, durante visita ao CDP(Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba.
Débora foi morta estrangulada com uma tira feita com plásticos de embalagem de leite. Ela teria sido atacada dentro do banheiro da cela pelo companheiro. A morte dela foi constatada apenas no final da visita, quando os agentes constataram que Débora não tinha deixado o pavilhão.
Ela foi localizada ainda com vida, pelos agentes e encaminhada a um hospital da cidade. Débora não resistiu aos ferimentos e morreu. A Secretaria de Administração Penitenciária instaurou sindicância para apurar o caso. O companheiro foi transferido para a Penitenciaria de Presidente Bernardes.
A família acionou o Estado, mas a sindicância constatou que não teria dolo, culpa ou responsabilidade por parte dos agentes ou funcionários do CDP. O caso foi arquivado pelo Estado. A audiência no Fórum de Caraguatatuba será restrita aos participantes.