Base de gás em Caraguatatuba teve recorde de produção em julho

A Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba(UTGCA) Monteiro Lobato registrou no mês de julho um novo recorde no processamento de gás natural e GLP.  A informação foi feita no último dia 24 pela Petrobrás. Em julho, a Unidade de Processamento de Gás de Caraguatatuba da Petrobrás (UTGCA) registrou um novo recorde. Em julho, a UTGCA recebeu 13,3 milhões m3/d de gás natural, produzindo 12, 7 milhões de m3/d de gás especificado e GLP.

Segundo o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobrás, Willian França, “o aumento da proporção de gás do pré-sal no processamento da unidade, desde a concessão da autorização especial da ANP, trouxe importantes benefícios para a produção”.

França informou que “de novembro de 2020 a julho de 2023, as iniciativas implementadas na Unidade de Caraguatatuba permitiram um ganho de aproximadamente 2,4 bilhões de m³ de gás natural e 617 mil m³ de GLP”.

Em seu projeto inicial, a UTGCA processava apenas o gás proveniente de poços do pós-sal, usualmente denomidado de “gás pobre” por ter uma alta concentração de metano, principal componente do gás natural comercializado no Brasil, mas com o início da exportação de gás das plataformas do pré-sal, a unidade de Caraguatatuba foi adequada para permitir uma mistura dos gases na ordem de 50% para gás rico (pré-sal) e 50% para gás pobre (pós-sal).

Posteriormente, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), flexibilizou o limite mínimo no teor de metano de 85% para 80% na especificação do gás natural e investimentos operacionais na unidade de Caraguatatuba, a UTGCA conseguiu ampliar o processamento.

 

Entenda

 

A UTGCA implantada em 2011, em Caraguatatuba, recebe um gás que não é comercializável, proveniente das plataformas marítimas instaladas na Bacia de Santos. Depois de processado, o gás se transforma em três produtos: o Gás Natural, que constitui a fração mais leve da mistura que tem uso industrial, residencial e veicular; o GLP (o gás de botijão); e o C5+, que é a parte líquida do gás, mais pesada (este último tem o processo concluído na Refinaria REVAP, em São José dos Campos (SP). A UTGCA pode produzir diariamente 20 milhões de m3 de gás natural.

 

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