A Comissão Processante convocou a prefeita Flávia Paschoal(PL) para prestar depoimento na quarta-feira, dia 10. Comissão apura supostas irregularidades da compra de pães para a merenda escolar pela prefeitura em licitação de R$ 15 milhões. Foto Capa: prefeita Flávia Paschoal com Michele Bolsonaro/arquivo Flávia Paschoal
A Comissão Parlamentar (CP) da Câmara Municipal de Ubatuba, que apura supostas irregularidades em licitação da merenda escolar pela prefeitura, ouviu ontem, segunda-feira(8), sete testemunhas arroladas pela defesa da prefeita Flavia Pascoal.
A comissão composta pelo presidente Junior JR, pelo relator Eugênio Zwibelberg e pelo membro Rogério Frediani . ouviu ontem, Alexandre Augusto Ferrazzo Pastro que ocupa o cargo de chefe de Gabinete da Prefeitura; as servidoras da educação Liandra Fulvia Monteiro de Oliveira e Michele da Silva Santos; a secretária de Educação, Maria de Fátima Souza de Barros Santos; o irmão da prefeita e proprietário da padaria Pascopan, Rafael Pascoal Gomide; a diretora de escola municipal, Mariele Lajes Germano e, por fim, o proprietário da empresa licitada, Ademar César Fernaine.
Os deputados Estadual e Federal, André Luís do Prado e Marcio Luiz Alvino de Souza, indicados pela prefeita, que não compareceram a oitiva ontem, foram oficializados, para que se manifestem em até 24 horas por escrito ou via vídeoconferência nesta terça-feira, 9, às 15 horas.
Ainda nesta segunda-feira, a denunciada, prefeita Flavia Pascoal, foi intimada para prestar seu depoimento na próxima quarta-feira, 10, às 14 horas, no plenário da Câmara Municipal. Nos últimos dias, a prefeita esteve participando de programas de televisão nas emissoras regionais do SBT e Record, onde alegou que tudo não passa de perseguição política armada por vereadores de oposição. No sábado, Flávia postou nas redes sociais uma foto ao lado da ex-primeira dama Michele Bolsonaro.
A CP teve início no dia 7 de março e tem o prazo de 90 dias para concluir os trabalhos. Após a realização das oitivas, a próxima fase será a apresentação das alegações finais em defesa da prefeita, que contará com o prazo de cinco dias, e a CP seguirá para o relatório final, dentro do trâmite jurídico para que possa ser votado.