Felipe Augusto pede autorização da Câmara para emprestar R$ 100 milhões para atender necessidades do município castigado pelas chuvas

Prefeito irá encaminhara projetos nesta terça-feira, dia 28,pedindotambém autorização para fazer anistia fiscal e contratação de 300 pessoas através do PEAD

O prefeito Felipe Augusto fez uma live de cerca de 30 minutos de duração na noite desta segunda-feira, dia 27, para atualizar a situação do município. A live foi feita na sede do Comitê de crise, instalado na Prefeitura de São Sebastião.

 

Felipe Augusto fez um agradecimento especial ao presidente Lula e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e a todos que atuam no resgate das vítimas e dos desalojados e desabrigados.

 

Ele disse que envia a partir de amanhã, terça-feira, dia 27, vários projetos de lei para a aprovação da Câmara. Um deles, de anistia de impostos municipais para tentar melhorar a arrecadação do município neste momento tão difícil.

 

Outro projeto, criando 300 cargos de Pead ( Programa Emergencial de Auxílio Desemprego ) para as pessoas que estão alojadas nos abrigos, com previsão máxima de 24 meses, sendo renovada a cada 6 meses.

 

Ele também pedirá autorização legislativa para a prefeitura fazer um empréstimo de R$ 100 milhões para atender as necessidades do município

 

O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, disse ainda que até sexta-feira, dia 3, terá o número preciso das casas que estão em áreas de risco e que deverão ser desocupadas em definitivo.

 

O levantamento está sendo feito pelo IPT(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e do IPA (Instituto de Pesquisas Ambientais),ambos do governo estadual. Segundo ele, muitas casas de grande valor, de 30 a 50 milhões, também, foram destruídas por estarem em áreas de risco.

 

Um total de 2.600 homens estão trabalhando em São Sebastião, entre eles, homens do Exército, da Marinha, dos Bombeiros, da polícia militar. A cidade recebeu 400 toneladas de alimentos em doações.

 

“Todas as casas que ocupam encostas estão em áreas de risco e precisam ser desocupadas, em Juquehy, Maresias, Baleia…Casas de ricos e de pobres…”, afirmou.

 

 

“Se antes tínhamos 400 casas em áreas de risco, hoje, o número é bem maior. Bairros inteiros com problema de alagamentos e escorregamentos”, disse.

 

Apenas uma pessoas na Baleia Verde está desaparecida. 26 pessoas foram resgatadas com vida, mas infelizmente, 64 morreram, vítimas de uma chuva que foi implacável.

 

Segundo ele, 78 pessoas receberam recursos para retornarem as cidades de origem, foram embora. Algumas pessoas desabrigadas aceitaram ir para as casas populares oferecidas pelo Estado na cidade de Bertioga.

 

Muitos dos desabrigados e desalojados, cerca de 2 mil pessoas, devem permanecer na cidade. No primeiro momento, elas devem ficar alojadas em hotéis e pousadas, até que o Estado, a União e o município construam as casas onde elas irão morar em definitivo.

 

Um total de 49 famílias foram abrigadas temporariamente num hotel situado na região central. Cerca de 120 empresários do setor hoteleiro aceitaram a proposta feita pelo governador Tarcísio de Freitas para alojar as famílias desabrigadas e desalojadas.

 

O prefeito comentou ainda sobre as cobranças do ministério público, dos investimentos feitos em saneamento básico, das medidas que tomou ao logo dos anos para remover as pessoas das áreas de risco.

 

Ele finalizou alertando que as pessoas que vivem nas áreas de risco de Maresias, Juquehy e Topolândia devem deixar suas casas. “As encostas estão instáveis e podem deslizar a qualquer momento”, alertou.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *