Dois pescadores foram autuados em R$ 4 mil por praticarem pesca com varas e molinetes nas proximidades da Ilha Anchieta em Ubatuba, área proibida para pesca por estar na área protegida do Parque Estadual Ilha Anchieta, o local da abordagem, também está incluído na APAMLN – Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Norte . O caso ocorreu na quinta-feira, dia 26.
O Crime Ambiental foi constatado por uma equipe da 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima do 3°BPAmb, durante patrulhamento marítimo na OPERAÇÃO IMPACTO. Na tarde de ontem (26), a equipe flagrou uma embarcação esporte recreio, com dois homens a bordo, realizando a pesca com uso de varas e molinetes, no interior da área protegida do Parque Estadual Ilha Anchieta, município de Ubatuba/SP.
O local da abordagem, também está incluído na APAMLN – Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Norte e resultou na apreensão da embarcação, motor de popa e petrechos. No momento da abordagem não havia pescados a bordo. Os dois infratores foram autuados por pescar em local proibido, totalizando R$ 4.000,00 em multas pelo Crime Ambiental.
Os dois infratores responderão em liberdade e comparecerão em atendimento agendado na Secretaria de Meio Ambiente de SP para prestar explicações.
Parque Estadual da Ilha Anchieta
Criado em 1977, o Parque Estadual Ilha Anchieta protege a segunda maior ilha do Litoral Norte do Estado de São Paulo, com 828 hectares, 17 km de costões rochosos, sete praias de águas cristalinas que contrastam com o verde da Mata Atlântica e paisagens exuberantes.
Além de toda a riqueza natural, o Parque possui um patrimônio histórico-cultural inigualável. Originalmente habitada por índios tupinambás, a Ilha Anchieta foi alvo de imigrantes europeus que viviam basicamente da pesca e da agricultura.
Aos poucos, esse povoado foi crescendo, ganhando uma igreja e alguns pequenos negócios. Em 1885, a ilha passou a ser denominada Freguesia do Senhor Bom Jesus da Ilha dos Porcos. Em 1902, foi construída a Colônia Correcional do Porto de Palmas, com projeto arquitetônico de Ramos de Azevedo, que funcionou até 1914. Em 1930, foi transformada em presídio político e, posteriormente, no primeiro presídio de segurança máxima
Comunicação Social da 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima do 3ºBPAmb