Justiça condena a 11 anos de prisão agente penitenciário que trabalhava no CDP de Caraguatatuba

Agente foi preso na Operação na Operação Proditio (traição em latim), em uma ação conjunta envolvendo o Ministério Público, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), realizada no final do ano passado, acusado de introduzir drogas e celulares no CDP de Caraguatatuba

 

O agente penitenciário M.P.F., que trabalhava no CDP(Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba, foi condenado a 11 anos e nove meses de prisão por de tráfico de drogas.

 

Ele havia sido preso em dezembro de 2021, juntamente com a sua companheira, na Operação Proditio (traição em latim), em uma ação conjunta envolvendo a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) que apurava o envolvimento de agentes penitenciários com facções criminosas, possibilitando o acesso de drogas e celulares no CDP(Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba.

 

Segundo o MP, agentes recebiam propina das fações para liberar a entrada de drogas e celulares no CDP. Na ocasião, ele foi preso dentro de sua casa no bairro do Travessão, junto com a sua companheira T.J.L., de 42 anos. Dentro da residência foram apreendidas drogas e armas. O agente permaneceu detido e afastado de suas funções.

 

A condenação do casal aconteceu no início do mês, no fórum de Caraguatatuba. Ele e a companheira foram condenados por introduzirem drogas e celulares no CDP de Caraguatatuba. A companheira, que nega o envolvimento, teve uma pena menor, de oito anos e nove meses e irá recorrer em liberdade. O agente permanece preso.

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