Vila Velha (ES) dá um belo exemplo ao limitar altura de prédios para impedir sombreamento nas praias

A  cidade de Vila Velha, no Espírito Santo,  decidiu limitar a altura dos prédios para impedir o sombreamento da orla. A  Justiça Federal do estado aprovou uma medida que delimita regras para as novas construções visitadas no estado. O limite de altura vai variar de 7 a 48 metros (essa altura será permitida a partir das quarta quadra da praia), para evitar sombreamento nas praias antes do horário das 16 horas.

Vila Velha tem cerca de 500 mil habitantes e fica a cerca de 9 quilômetros de Vitória. Com 32 quilômetros de orla é considerado um dos principais pontos turísticos do estado, chegando a receber 900 mil turistas ao longo do verão. Como toda cidade praiana, a construção civil  está sempre em alta, mas com as medidas adotadas a prefeitura quer conter o sombreamento na orla.

O plano de contenção de sombreamento foi apresentado ao Ministério Público Federal e aprovado pela Justiça Federal. O objetivo da prefeitura é evitar que tenha sombreamento na orla de Vila Velha que ainda não possui empreendimentos imobiliários.

As construtoras que se interessarem na região deverão apresentar um estudo completo de sombreamento com as seguintes pesquisas: estudo de sombreamento, elaborado com gráfico de projeção da sombra, junto com relatório fotográfico da edificação na faixa de praia com projeto da planta da área e Anotação de Responsabilidade Técnica do estudo, ART ou RRT.

Só serão aceitos os projetos que preveem a projeção de sombra na orla a partir das 16 horas ou quando a sombra projetada estiver sendo contida por outras sombras projetadas por edificações próximas ou elementos naturais.

Os limites de altura definidos para as novas construções são: 7 a 10 metros entre a Praia da Sereia, na Praia da Costa, e na Praia de Coqueiral de Itaparica. Na Barra do Jucu até Nova Ponta da Fruta, a altura pode variar de 18 metros a 42 metros a partir da quarta quadra da praia. A informação é do Metrópoles.

Litoral Norte

 

Prédios provocam sombreamento na praia Martim de Sá, em Caraguatatuba(SP)

 

Em Caraguatatuba, uma das praias mais frequentadas e conhecidas do Litoral Norte Paulista, a Martim de Sá, enfrenta o sombreamento a partir das 15 horas devido aos prédios construídos junto a orla.  Após às 15 horas, o sol “desaparece” escondido pelos prédios, obrigando os banhistas a se deslocarem para alguns trechos da praia, entre eles, o que fica em frente a base do GBmar(Grupamento dos Bombeiros Marítimos) para tomar sol. Em frente a ase do GBmar ,fica uma praça, a Antônio Fachini, que obrigou um maior distanciamento das construções mais elevadas.

Na Martim de Sá, a situação ficou ainda mais complicada neste ano devido ao avanço do mar sobre a praia, reduzindo a faixa de areia, diminuindo o espaço ocupado pelos banhistas.  Os proprietários dos 14 quiosques  instalado em sua orla negociam com a prefeitura a ocupação de suas laterais com mesas e cadeiras. A área de serviço dos quiosques, autorizada pela prefeitura, de 250 metros deverá ser reduzida para 214 metros. A área de serviço destinadas pela prefeitura, que fica em frente a maioria dos quiosques, perdeu nos últimos dois anos cerca de 30 a 50 metros de areia.

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