Filme sobre guardiões da floresta produzido em aldeia de Ubatuba está disponível nas redes sociais

Foi lançado na quinta-feira, dia 14, em Ubatuba, o filme “Kagwydja: Nosso Chamado”, produzido pela comunidade indígena da Aldeia Renascer, localizada na região Sul de Ubatuba. O documentário de 15 minutos já está disponível nas plataformas digitais, basta acessar a página do Instagram @Kagwydja ou o canal do YouTube” Kagwydja Guardiões da Floresta”.

O projeto, viabilizado pela Lei Paulo Gustavo do Governo Federal, por meio da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart), retrata a preparação dos Kagwydja, indígenas conhecidos como guardiões da floresta, para o monitoramento territorial. O filme apresenta detalhes sobre os rituais realizados antes de adentrar a mata, os cuidados com o meio ambiente e relatos dos guardiões sobre a proteção contínua da região.

O curta busca evidenciar que o monitoramento territorial realizado pelos Kagwydja é mais do que uma prática de cuidado, é um compromisso profundo enraizado na cultura e espiritualidade da comunidade. Para a comunidade indígena, a Mata Atlântica é vista como um lar, a natureza é considerada uma mãe e Nhanderu, o pai.

O filme reforça a importância da preservação e o dever de proteger aquilo em que acreditam além de proporcionar para a população a oportunidade de conhecerem mais sobre a atuação dos guardiões da floresta na preservação ambiental e na defesa de seu território.

Cristiano Kiririndju, o cacique da aldeia Renascer e coordenador de políticas dos povos indígenas do estado de São Paulo, destacou a importância do documentário. “Documentário muito importante. Fala de ações  desenvolvidas pelos guardiões da floresta no nosso território. É um documentário voltado à preservação da terra , da floresta, produzido na nossa aldeia”, comentou.

Thiago  Awá Tupã Mirim, um dos líderes da aldeia Renascer, destacou que o documentário mostra como a comunidade indígena trata a terra, a floresta…” O documentário mostra a realidade de como convivemos com a Mata Atlântica”,  destacou. O documentário foi exibido na aldeia e deverá ser visto pelos indígenas das demais comunidades  indígenas da região e no estado de São Paulo.

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