Quatro aves marinhas resgatadas em praias paulistas estão em reabilitação no Instituto Biopesca

 

Quatro aves marinhas seguiram para reabilitação na última segunda-feira (12/08) depois de serem estabilizadas pelo Instituto Biopesca. Elas foram resgatadas encalhadas na areia de praias do litoral centro-sul de São Paulo pela equipe da organização que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

 

 

Uma delas era uma pardela do pardela do gênero Pterodroma, que habita águas frias e, no inverno, migra para áreas mais quentes. Ela estava exausta em decorrência dessa longa viagem, mas se recuperou depois do tratamento. A mesma melhora foi apresentada pelas outras três aves: uma gaivota (Larus dominicanus), uma fragata (Fregata magnificens) e um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus).

 

gaivota (Larus dominicanus)

 

 

Enquanto a gaivota e a fragata são espécies de hábitos costeiros, o pinguim, assim como a pardela, é uma ave migratória, que também pode ficar debilitado em função da longa viagem, caso do nosso paciente. Já a gaivota tinha intoxicação alimentar e a fragata foi encontrada encharcada e com temperatura corporal baixa.

 

 

Para entender melhor: a estabilização é a primeira etapa do tratamento e corresponde aos primeiros socorros que os animais recebem. Depois que têm suas condições clínicas estabilizadas, eles seguem para a segunda etapa, a reabilitação.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *