Em fevereiro deste ano aldeia recebeu em intercâmbio, grupo indígena Mãori, da Nova Zelândia; agora recebe duas estudantes de antropologia da República Tcheca
Duas estudantes de antropologia da República Tcheca, Klará Kundelová e Anna Marie Kolanová(Foto), que estão no Brasil pela primeira vez, estão visitando a comunidade indígena Renascer Ywyty Guaçu, situada no bairro Corcovado, na região sul de Ubatuba, no Litoral Norte Paulista. Em fevereiro, representantes do povo indígena Māori, da Nova Zelândia, estiveram visitando a aldeia.
As duas estudantes permaneceram alojadas na aldeia por alguns dias para conhecerem as tradições e a cultura da aldeia e integrarem em seus estudos de antropologia. As estudantes tchecas foram recepcionadas pelo cacique Cristiano Awa Kiririndju, coordenador de Políticas Públicas para Povos Indígenas da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de SP . “É uma honra recebê-las aqui e compartilhar um pouco da nossa cultura e hospitalidade”, afirmou Cristiano em suas redes sociais.
Nova Zelândia
Em fevereiro, representantes do povo indígena Māori, da Nova Zelândia, estiveram visitando a aldeia guarani Renascer Ywyty Guaçu,em Ubatuba, no Litoral Norte Paulista. Durante o intercâmbio, os Māori (Foto) compartilharam suas tradições ancestrais, ressaltando a importância da preservação da língua, danças rituais e a conexão intrínseca com a natureza.
Os Maoris são o povo indígena da Nova Zelândia, eles são Polinésios e compreendem cerca de 14 por cento da população do País. Maoritanga é o idioma nativo, que está relacionado ao Taitiano e o Havaiano.
O intercâmbio possibilitou que dois líderes da aldeia Renascer Ywyty Guaçu, Thiago Tupã e Marcelo Kwaray, visitassem a Nova Zelândia. Eles participaram de um simpósio na Universidade Waikato, uma das melhores instituições da Nova Zelândia que está entre as 300 melhores universidades do mundo, segundo o ranking da World University.
A Aldeia Renascer Ywyty Guaçu, foi fundada em 1999 por famílias dos troncos Tupi e Tupi Guarani, com o objetivo reconquistar o espaço tradicional pertencente aos seus ancestrais. No local, residem 23 famílias ou 110 pessoas, a maioria jovens e adolescentes.