Projeto Restaura Litoral tem como objetivo reflorestar pontos atingidos pelas fortes chuvas na costa de São Sebastião em fevereiro de 2023. Foto Capa: Vila Sahy, na costa sul sebastianense, um dos locais mais atingidos pelas chuvas
A Concessionária Tamoios, responsável pela rodovia dos Tamoios, é patrocinadora do Projeto Restaura Litoral. A concessionária sediou na semana passada, dia 27, o lançamento oficial do Projeto Restaura Litoral, desenvolvido pelo ICC (Instituto de Conservação Costeira) que utiliza drones elétricos e cápsulas biodegradáveis nas ações de plantio. O projeto tem por objetivo reflorestar pontos atingidos pelas fortes chuvas na costa de São Sebastião em fevereiro de 2023.
O evento contou com a presença de Thomas Toledo (Presidente da CETESB), Rodrigo Levkovics (Diretor Executivo da Fundação Florestal), representantes de instituições relacionadas ao tema e jornalistas. A Concessionária Tamoios é patrocinadora do projeto.
O encontro teve como finalidade apresentar oficialmente o projeto para as equipes que participaram de seu desenvolvimento. Juntas, CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Fundação Florestal, Concessionária Tamoios e ICC firmaram parceria para viabilizar a execução do projeto. A reparação foi direcionada para a recuperação ecológica das cicatrizes abertas na serra da Costa Sul de São Sebastião, num total de mais de 203 hectares a serem restaurados.
Esse é um projeto piloto e inovador que utiliza tecnologia de ponta, como drones e inteligência artificial, com articulação entre várias instituições, públicas, privadas e ONGs, com padrão internacional.
A atividade também foi apresentada aos colaboradores da Concessionária Tamoios. O encontro virtual foi realizado na manhã de terça-feira (27) entre colaboradores e representantes do ICC. Cerca de 50 pessoas acompanharam a apresentação.
SOBRE O PROJETO
A técnica proposta para o recobrimento do solo é a da semeadura aérea por drones. O modelo foi escolhido em virtude da dificuldade de acesso aos locais que serão restaurados que, em muitas vezes, não possuem trilhas ou meios de chegada por via terrestre.
A semeadura será realizada por um drone com capacidade de carregar até 20 mil biocápsulas por voo. Ao entrar em contato com a água, as biocápsulas se dissolvem e liberam as sementes dando início à germinação. Estima-se uma quantidade total de mais de 1.200 kg de sementes para abranger a área total a ser restaurada. O cronograma dos trabalhos prevê três meses de execução e três anos de monitoramento.