Banhistas de Ilhabela tem registrado a presença de “Caravela Portuguesa” em algumas das praias centrais da ilha, entre elas, a Praia Grande. Em setembro, a Defesa Civil de Ilhabela chegou a emitir um alerta aos banhistas após a presença de caravelas na praia da Ponta Azeda. Esse tipo de animal marinho é mais comum nas praias da região durante o verão. Foto acima: Tribuna do Povo.
Tradicionalmente confundidas com águas-vivas, este tipo de caravela oferece grande risco, seja na areia ou na água .do mar. O contato com a caravela libera uma toxina que, além de queimaduras, pode causar arritmia cardíaca.
Deve-se evitar qualquer contato com esses animais na areia ou na água, mesmo que estejam mortos. A caravela difere da água-viva, que é transparente, por apresentar um tom azulado e róseo e tentáculos.
Em geral, as caravelas vivem afastadas da costa, navegando pelo oceano, mas se aproximam das praias principalmente levadas pelos ventos. Daí que quando tem vento forte a gente encontra várias encalhadas na areia da praia, ou pior, durante uma entrada no mar. A presença delas é mais comum durante o verão. Caso tenha contato com uma delas veja como proceder:
- Nunca lave com água doce. Isso ativa ainda mais o veneno.
- Remova, com cuidado, partes dos tentáculos que possam ter ficados presos na pele.
- Para inativar o veneno lave com com soro fisiológico e/ou imersão da lesão em ácido acético a 5% (vinagre) ou álcool isopropílico a 70%, 15 a 30 minutos.
- Se não tiver nada disso, melhor lavar com água do mar.
- Colocar compressas frias por 5 a 10 minutos ajuda a diminuir a dor, mas sem deixar cair água doce no local!