Na foto de Capa, a surfista Aline Adisaka, de Ubatuba, medalha de prata no stand up surf. O Brasil é o segundo colocado na competição com 136 medalhas, sendo 40 de ouro, 53 de prata e 43 de bronze. A liderança é dos EUA com 191 medalhas, sendo 84 de ouro
Atletas que representaram o Litoral Norte Paulista nos Jogos Pan-Americanos do Chile 2023, conquistaram três medalhas na disputa da natação(ouro), stand up surf(prata) e bronze (longboard), para o Brasil. Estiveram no Chile representando o Brasil, atletas de Ubatuba e São Sebastião.
A surfista de Ubatuba, Aline Adisaka, de 32 anos, conquistou a medalha de prata na disputa do stand up Surf nos Jogos Pan-Americanos do Chile 2023.
A competição foi realizada em Viña Del Mar. Na disputa final, na última segunda-feira, dia 30, Aline enfrentou a colombiana Isabella Gomez Brady. A disputa foi bastante acirrada e Aline acabou perdendo a bateria final e a medalha de ouro por poucos pontos: 7,93×7,04.
“O meu objetivo era trazer uma medalha para o Brasil. E voltar com uma medalha no peito já é uma vitória. Foi difícil, mas eu sei que eu dei o meu melhor”, afirmou Aline.
A surfista ubatubense é considerada uma das melhores praticantes da modalidade no mundo. Além de vários títulos brasileiros, em setembro, ela conquistou a medalha de prata no campeonato mundial na categoria Sup Wave disputado na França.
O surfista sebastianense Carlos Bahia, conquistou ontem, segunda-feira, dia 30, a medalha de bronze no longboard para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Chile 2023. Bahia perdeu a medalha de prata para o chileno Rafael Cortez. A medalha de ouro ficou com o peruano Benoit Clemente.
Carlos , de 40 anos, nasceu no sertão da Bahia, mas mora desde o início dos anos 90 em Maresias, na costa sul de São Sebastião. Ele é tricampeão brasileiro de longboard. Ele foi um dos dois atleta do litoral norte na disputa dos Jogos Pan-americano do Chile.
O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, usou as redes sociais para parabenizar o surfista pela conquista do bronze no Chile.
Uma ex-moradora do litoral norte, a nadadora Ana Carolina Vieira, de 22 anos, ganhou a medalha de ouro na prova de revezamento 4×100 livre misto nos Jogos Pan-americanos do Chile, no domingo(22). A nadadora iniciou na natação nas escolinhas da Piscina Municipal de Ubatuba.
Ana Carolina conquistou a medalha de ouro juntamente com os atletas Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini e Stephanie Balduccini. Na foto de capa, Ana Carolina é a segunda da direita para a esquerda.
O mais alto lugar do pódio aconteceu durante a prova do revezamento 4x100m livre misto, com direito à quebra do recorde pan-americano da prova contra os Estados Unidos.
Nascida na capital paulista, Ana Carolina Vieira morou em Ubatuba com os pais que eram bombeiros. Ela sempre teve fascínio pela natação. Os pais decidiram a colocar em uma escolinha de natação da prefeitura de Ubatuba.
Ana Carolina chamou atenção do treinador Marcos Iacopi, um especialista em maratonas aquáticas e que sempre busca talentos em Ubatuba, e começou a nadar nas longas distâncias.
Aos 10 anos de idade, se mudou com a família para a capital paulista e foi treinar no Corinthians. Por lá, se especializou em provas de velocidade e conquistou seus primeiros títulos brasileiro e sul-americano.
Dois anos depois, a nadadora brilhou nos Jogos Escolares, competição que reúne estudantes de 15 a 17 anos. Ana Vieira levou medalhas de ouro nos 50m, 100m e 200m livre, além dos revezamentos 4x50m livre, 4x50m medley e 4x50m medley misto.
Em 2014, terminou o ano como vice campeã brasileira da prova e segunda do ranking nacional nos 100m peito. Aos poucos, foi evoluindo em todas as outras provas e se tornando uma verdadeira velocista.
Em 2018 teve um grande ano na natação, quando trocou São Paulo por Belo Horizonte e passou a treinar no Minas Tênis Clube. Pelo clube mineiro, Ana Vieira conseguiu a vaga para nadar as provas de 50m e 100m peito e 50m, 100m e 200m livre e nos revezamentos nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Buenos Aires.
Na Argentina, conquistou duas medalhas de prata, sendo uma no revezamento 4x100m livre misto e outra no revezamento 4x100m livre feminino ao lado de Rafaela Raurich, Maria Luiza Pessanha e Fernanda de Goeij.
Essa última medalha foi bastante significativa para a natação feminina. Foi a primeira vez na história do esporte em que um revezamento feminino subiu ao pódio em uma competição mundial. Em 2020. Ana disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio.