Dengue-Região Sul de Caraguatatuba registra maior índice de densidade larvária

A Secretaria de Saúde de Caraguatatuba divulgou o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada durante o mês de dezembro, pelos agentes do controle de dengue do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

 

Essa é a quarta ADL do ano e continua acima de 1%. O resultado aponta que a taxa de infestação do mosquito Aedes aegypti no município é de 1,4%. A área 6 (Barranco Alto/Perequê Mirim) obteve o maior índice do município e chegou a 2,65%.

 

A Secretaria de Saúde intensificou as ações no bairro do Perequê-Mirim. As ações consistem em vistorias aos imóveis para orientação e eliminação de criadouros e até aplicação de larvicida, se necessário. A Prefeitura divulgou o comparativo entre as ADLs realizadas em 2021. Confira:

 

Abril: ´área 2’ (Jardim do Sol/Jetuba) obteve o maior índice e chegou a 3,0%. Neste mês, a ADL do município ficou em 1,6%.

 

Junho: ‘área 5’ (Jardim Britânia/Porto Novo) obteve o maior índice e chegou a 3,5%. Neste mês, a ADL do município ficou em 1,8%.

 

Setembro: ‘área 1’ (Tabatinga/Massaguaçu) obteve o maior índice e chegou a 2,3%. Neste mês, a ADL do município ficou em 1,7%.

 

Em dezembro, a região Sul registrou a ADL mais elevada, de 2,7%. A ADL no município foi de 1,4%, ainda acima dos índices avaliados pelo Ministério da Saúde.

 

Segundo o Ministério da Saúde, o resultado indica um estado de alerta. Quando o índice obtido é menor que 1,0% o resultado é satisfatório; de 1,1% a 3,9% é preciso ficar em estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco.

A Prefeitura informa que 951 casos foram notificados. Desses, são 70 positivos e 875 negativos. Há um caso confirmado de chikungunya, porém ele foi importado de outro município.

 

Alerta

O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Ricardo Fernandes, disse que a situação preocupa porque estamos chegando na época das chuvas e de temperaturas mais elevadas, que facilitam o aumento da proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Segundo ele, se a população na colaborar eliminando a água parada em vasos, plantas e ralos, a cidade corre o risco de enfrentar um possível surto de dengue entre fevereiro e março de 2022.

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