A Praia Martim de Sá, em Caraguatatuba, amanheceu com suas águas com uma espuma densa e meio amarelada na manhã desta quinta-feira, dia 31. A presença da estranha espuma assustou os banhistas.
A presença da espuma, trazida pela maré, concentrou-se mais entre o meio e o canto esquerdo da praia. Quem caminhava pela areia da praia, tinha que desviar da espuma.
Alguns banhistas, como a turista Nara Soares, da cidade de Alfenas(MG), evitou o banho de mar na Martim de Sá. “É estranho, a gente fica com receio de entrar no mar com essa espuma. A gente não sabe do que se trata”, comentou Nara.
Os guarda-vidas do posto do GBMar(Grupamento de Bombeiros Marítimos) instalado na praia Martim de Sá, informaram que a espuma não oferece risco aos banhistas.
Segundo eles, a espuma não se trata de poluição, mas de um fenômeno natural que sempre ocorre nas praias da região. “É uma reação química natural, água, sujeira e ar, mas não oferece risco”, explicou um dos guarda-vidas.
O oceanógrafo Hugo Gallo, do Instituto Argonauta, disse que essa espuma é um fenômeno natural que realmente não oferece risco aos banhistas. “Trata-se de micro-organismo que com a agitação do mar se transforma em espuma. Um fenômeno bastante comum nas praias da região”, explicou Gallo.
A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) procurada pelo Notícias das Praias informou que não recebeu nenhuma reclamação a respeito e não houve o registro de qualquer derramamento de substância química ou oleosa na praia de Martim de Sá, que pudesse causar espumas. Segundo a Cetesb, pela imagem enviada, a suposição é que se trata de um fenômeno natural que pode ocorrer na zona de arrebentação das ondas.