Uma fragata (Fregata magnificens) juvenil resgatada em 10 de maio em Peruibe teve suas condições clínicas estabilizadas no Instituto Biopesca e segue no Centro de Despetrolização e Reabilitação de Animais Marinhos do Instituto Gremar, no Guarujá.
Ela foi resgatada em Peruíbe pela equipe de campo do Instituto Biopesca em 10 de maio com sinais de exaustão. Depois de receber os primeiros socorros, será reabilitada pelo Instituto Gremar e deve voltar em breve para a natureza.
Para saber mais: é muito comum avistarmos fragatas sobrevoando as praias, mas o que algumas pessoas podem desconhecer é que, embora sejam aves marinhas, elas não podem ficar no mar. Se isso acontecer, suas penas encharcam e elas podem se afogar. Ao contrário de outras aves, elas não têm a plumagem impermeável.
No Brasil, temos registros de quatro espécies de fragatas. A da foto é uma das mais comuns em muitas regiões costeiras do Brasil.
O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do PMP-BS, uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, mas debilitados, ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
Para mais informações, acesse www.comunicabaciadesantos.com.br.