Ataque de abelhas fere mulher e mata cachorro em Caraguatatuba

O Corpo de Bombeiros foi acionado, por volta das 15h00, para atendimento de ocorrência de enxame de abelhas, na Avenida marechal Floriano Peixoto, no bairro Poiares, em Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista.

Segundo informou os bombeiros, um cachorro e uma mulher foram atacados pelo enxame. Populares acionaram a corporação para atender a ocorrência.

A mulher, ainda não identificada, foi socorrida ao Pronto Socorro Municipal por uma viatura de resgate da corporação, mas segundo consta, permanece internada, mas passa bem.

O cachorro, no entanto, veio a óbito no local devido a grande quantidade de picadas que sofreu. A polícia ambiental foi acionada até o local, e teria constatado que o local de criação das abelhas não possuía autorização.

 

Morte

 

 

Em agosto de 2019, um homem de 62 anos morreu depois de ser atacado por um enxame de abelhas no bairro da Martim de Sá, em Caraguatatuba. A mulher dele e os quatro cachorros da casa também foram atacados, mas sobreviveram.

Na ocasião, segundo os bombeiros, o ataque aconteceu por volta das 8h de uma quinta-feira (8) no bairro Martin de Sá, no imóvel do casal. Os dois foram atacados pelo enxame que estava em uma colmeia no telhado.

As vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o homem não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. A mulher, que também foi atacada, foi socorrida para o hospital Stella Maris, permaneceu em observação, mas foi liberada ainda na quinta-feira (8).

 

Orientação

 

Os moradores que possuem colmeias em suas casas, não devem procurar removê-las sem orientação da prefeitura ou da polícia ambiental.  Neste caso, a orientação é acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 que a equipe vai até o local para fazer a remoção. Isso ocorre porque no Brasil as abelhas das espécies europeias e africanas foram introduzidas, mas são mais nocivas e agressivas. “Por isso a orientação é não tentar fazer a remoção sozinho”, alerta o agente da Defesa Civil, Marcos Alves Medeiros.

Ele ainda explica que a rainha coloca uma media de 1.500 a 2 mil ovos por dia para manter as operárias trabalhando nas colmeias, até porque o ciclo de vida delas é de 45 dias entre o nascimento e a morte.

Este tipo de serviço, captura de abelha está entre os mais solicitados pela população da cidade, segundo a defesa civil, principalmente, durante os meses de verão. A defesa civil, quando solicitada, faz a captura de abelhas, marimbondos e vespas.

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