Caraguatatuba registra 620 casos de dengue. Prefeitura reforça os cuidados preventivos

 

Até a última sexta-feira (25), a Vigilância Epidemiológica de Caraguatatuba registrou 3.757 notificações de dengue, das quais 620 casos estão confirmados e 3.137 foram descartados após exames laboratoriais. A cidade de São Sebastião lidera o número de casos da doença na região, com 666 casos positivos, em Ilhabela são 336 casos e em Ubatuba, 294 casos positivos. Caraguatatuba não registrou óbitos pela doença até o momento e não há óbitos em investigação, no entanto, a Secretaria de Saúde reforça os cuidados preventivos.

 

Para combater a proliferação do mosquito transmissor, Aedes aegypti, o Centro de Controle de Zoonoses intensificou as ações. Foram realizadas 2.419 nebulizações nos bairros com casos confirmados, além de 4.784 visitas a imóveis para controle de criadouros. As ações de monitoramento também incluem avaliação da densidade larvária e inspeções em imóveis e pontos estratégicos.

 

Os agentes comunitários de saúde realizaram 4.474 vistorias aos imóveis nos últimos quatro meses. Segundo estimativas da Vigilância Sanitária, em torno de 85% dos focos de dengue estão dentro das residências. Por isso, é fundamental que cada morador adote medidas de prevenção em suas casas.

O Ministério da Saúde reforça os principais cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Confira:

 Eliminar água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas e calhas.
 Manter caixas d'água bem fechadas.
 Limpar ralos e piscinas regularmente.
 Guardar baldes e outros recipientes com a boca para baixo.
 Uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida
transmissão.
 Permitir a entrada dos agentes de combate às endemias nas
residências.
 Participar de ações de combate à dengue

 

Vacinação Contra a Dengue

Outra importante frente de combate à dengue é a vacinação. A vacina está disponível para adolescentes de 10 a 15 anos, 11 meses e 29 dias, sendo aplicada em todas as unidades de saúde, mediante agendamento conforme UBS de referência. A imunização é fundamental para reduzir a circulação do vírus e evitar sintomas mais graves.

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