Aventureiro gaúcho que já percorreu a pé 2.600 cidades passa por Ubatuba

 

José Paranhos Filho, o Dag, de 54 anos, natural de Uruguaiana (RS), que está percorrendo o país a pé, passou esta semana por Ubatuba, no Litoral Norte Paulista, em direção ao Rio de Janeiro. Ele já passou por 2.600 municípios, incluindo cidades religiosas e históricas, em sua caminhada a pé.

Com faz em toda as cidades por onde passa, José Paranhos esteve visitando a secretaria de Esportes e Lazer de Ubatuba juntamente e a Secretaria de Turismo do município. Ele solicita um registro documental para comprovar sua caminhada que será transformada em um livro e documentário.

Além disso, Paranhos busca contribuir com a localidade de alguma forma, geralmente, promovendo palestras nas escolas. Ele caminha 21 quilômetros por dia e fica normalmente três dias na cidade que visita.

“Todos enfrentamos desafios diários, mas o meu tem um propósito diferente. Quero transmitir minha experiência com cultura, arte e esporte, além de demonstrar um ato de patriotismo. Quando concluir essa travessia, pretendo escrever um livro e realizar a terceira etapa do desafio. Quero, inclusive, retornar a Ubatuba, onde fui muito bem recebido”, afirmou.

“Já fizemos contato com a Secretaria de Educação para que ele possa dar uma palestra em alguma escola e apresentar o projeto para as crianças”, explicou o secretário de Esportes e Lazer de Ubatuba, Saulo Souza. O secretário de Turismo, Bruno Oliveira, garantiu todo o apoio logístico para José Paranhos.

Ciclista

Essa travessia a pé marca a segunda etapa do projeto de José Paranhos. A primeira fase(Foto), foi realizada de bicicleta entre 2005 e 2023, durou 18 anos e percorreu 52 mil quilômetros, passou por todas as capitais do Brasil. Na garupa, da bike, levava seu cachorro Bino.

Essa aventura, na verdade, tinha sido planejada por seu irmão Diogo, de 21 anos, mas ele acabou assassinado durante um assalto em Porto Alegre(RS).  Na época, José Paranhos trabalhava em uma siderúrgica e estudava medicina esportiva. Com a morte do irmão, acabou ficando em depressão, mas dois anos depois, se recuperou e decidiu pôr em prática o sonho do irmão: sair pelo Brasil apenas com uma bicicleta, uma mochila e alguns trocados.

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