Escolas de samba Padre Anchieta é campeã em Ilhabela

 

Com o enredo “Na Batida do Tambor”, a Escola de Samba Unidos de Padre Anchieta levou a melhor e conquistou seu nono título do Carnaval de Ilhabela.

O desfile da campeã contou a história da musicalidade negra no Brasil, abordando a herança dos ancestrais africanos e a resiliência do povo preto através da música e da dança, com referências aos rituais e celebrações afro-brasileiras.

A Unidos de Padre Anchieta é uma das mais tradicionais escolas de samba de Ilhabela, desde 1970 e leva as cores azul, amarelo e branco na avenida.

Colocação Geral

1º – Unidos de Padre Anchieta
2º – Leões do Ita
3º – Garrafão
4º – Água na Boca
5º – Mocidade

Campeã

A Escola de Samba Unidos de Padre Anchieta envolveu o público no desfile das escolas de samba do Carnaval de Ilhabela 2025 com o enredo “Na Batida do Tambor”, uma celebração dos ritmos afro-brasileiros e da ancestralidade negra na formação da cultura musical do país.

O desfile contou a história da musicalidade negra no Brasil, abordando a herança dos ancestrais africanos e a resiliência do povo preto através da música e da dança, com referências aos rituais e celebrações afro-brasileiras.

O espetáculo evidenciou a influência dos tambores e da percussão nos diversos gêneros musicais brasileiros como o samba, maracatu, ijexá, jongo, carimbó, lambada, maxixe e maculelê, além de destacar figuras históricas e manifestações culturais como o afoxé, os reisados e as festas de devoção a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário.

Histórico da agremiação

A Unidos de Padre Anchieta é uma tradicional escola de samba de Ilhabela, que leva as cores azul, amarelo e branco na avenida. É reconhecida por seus desfiles marcantes e seus oito títulos conquistados desde 1970, data de sua fundação.

Confira o samba-enredo

Compositores: Darlan Alves e Tiago Corrêa
Intérpretes: Ito Melodia, Darlan Alves, Tiago Corrêa e Wander Anchieta

REFRÃO
Firma na Palma da mão, a festa vai começar
Surdo caixa e pandeiro, ecoa o meu rufar
Lá vem bateria, no repicar do tamborim
A Anchieta faz tremer esse lugar.

Vem na batida do meu tambor, sou a raiz de bamba essência
O ritmo que embala e arrepia, um sopro de Esperança
Na mais pura cadência.

Gira baiana, gira no terreiro. Gira baiana gira no terreiro
No toque do olodum, sou mais um guerreiro
No toque do olodum, sou mais um guerreiro.

No canto e na dança o reggae, A música é fé e proteção
Baobá, árvore da vida,
Tem reisado e maracatu na avenida. Repete

Ancestralidade, retinta herança, o povo preto a tradição nagô,
Tem jongo, ijexá, xiqueres e agogôs, Semba pra Yayá, Semba pra Yoyo
Mãe África, seus filhos vêm cantar nessa Kizomba
Vai batuqueiro, mete a mão no couro
E faz ecoar o meu samba.

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