Entidades do estado continuam monitorando a mancha avermelhada; recomendação é para banhistas evitarem nadar em águas suspeitas
A “maré vermelha”, que surgiu no litoral paulista nesse mês foi comentado durante a primeira reunião de 2025, do Consema(Conselho Estadual do Meio Ambiente), ocorrida ontem, quarta-feira, dia 29, na capital paulista. A mancha foi identificada inicialmente em alto-mar na semana passada e passou a ser monitorada, inclusive com coleta de amostras para análise laboratorial.
A reunião de ontem, quarta-feira, dia 29, foi a primeira do Consema este ano. O encontro foi presidido pelo secretário-executivo do órgão, Anselmo Guimarães e contou com a participação virtual da secretária da Semil, Natália Resende que se encontrava nos EUA.
O monitoramento da mancha avermelhada no canal de São Sebastião-Ilhabela, no litoral norte, é feito pelo Grupo de Trabalho Intersecretarial para Monitoramento Integrado de Florações de Microalgas, integrado pelas secretarias da Agricultura e Abastecimento (SAA), Saúde (SES) e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio da Cetesb.
“Maré Vermelha” essa é a denominação para eventos de florações, que surgem naturalmente nos oceanos, em geral associadas às mudanças sazonais no regime de luz solar, disponibilidade de nutrientes, condições hidrodinâmicas, e fatores climáticos que atuam conjuntamente. Quando isso acontece, podem ser observadas formação de espuma e/ou alterações na coloração da água, sendo denominadas, de forma genérica, “marés vermelhas”, quando apresentam coloração avermelhada.
A Semil(Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) informou que continua sendo monitorada a mancha no canal São Sebastião-Ilhabela, que segue sem risco à saúde, mas alerta para precauções no contato com águas suspeitas, com recomendação de evitar práticas como natação e esportes náuticos nessas áreas.