Crime aconteceu há um mês; delegado responsável pela apuração do crime afirmou em entrevista à Morada FM que uma pessoa já está presa e outras duas estão sendo investigada por suposta participação no crime.
Nesta quinta-feira, dia 16, completa um mês a morte trágica da jovem Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 21 anos, em Caraguatatuba. A jovem foi violentada sexualmente e morta asfixiada quando retornava do trabalho para sua casa. A polícia civil ainda não esclareceu o crime.
O deputado estadual, Márcio Nakashima(PDT), líder do PDT na assembleia legislativa paulista e um dos defensores na defesa da mulher, cobra agilidade das autoridades no esclarecimento da morte da jovem.
A jovem havia desaparecido no dia 14 após deixar o supermercado em que trabalhava para ir para casa por volta das 22 horas. O corpo dela foi encontrado no dia 16, às margens de uma ciclovia com sinais de violência sexual.
A jovem lutou com seus agressores e acabou morrendo asfixiada. O caso foi registrado como feminicídio. A polícia civil chegou a prender um suspeito, fez exames de DNA, mas por enquanto, o crime continua um mistério.
Preocupado com o caso, o deputado que é irmão de Mércia Nakashima, em 2010, vítima do ex-namorado Mizael Bispo de Souza, que não aceitou o fim do relacionamento, enviou dois representantes até a casa da família de Laryssa e esteve também na delegacia de polícia para saber como andam as investigações.
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Segundo ele, seu mandato vai atuar firmemente para cobrar respostas, além de prestar apoio jurídico e psicológico à família de Laryssa. A mãe dela, Shirley, esteve com os assessores do deputado na delegacia de polícia na quarta-feira, dia 15.
“Meu compromisso no combate à violência doméstica e à violência contra a mulher de forma geral é quase um ato instintivo, é uma missão de vida, uma conduta inalienável deste mandato”, diz Nakashima. Ele foi eleito com 85.195 votos em 2022. Ele atua na busca por pessoas desaparecidas, saúde e segurança pública e na defesa dos trabalhadores.
O deputado fez um post ontem em suas redes sociais sobre o crescimento do número de feminicídios no estado de São Paulo. Confira:
Os números não param de crescer! O estado de São Paulo bate recorde em número de feminicídios em 2024.
De janeiro a novembro, foram 226 casos. Mesmo sem os dados de dezembro, que ainda não foram publicados, já é o maior número de toda a série histórica, iniciada em 2015.
Nosso mandato recebe todos os dias vítimas de violência que sofrem com covardes que fingem ser homem.
Continuaremos trabalhando para que nossos projetos virem leis e nosso mandato estará sempre de portas abertas para atendimento jurídico e psicológico às vítimas.
Polícia Civil
O NP enviou pedido de informações sobre o andamento das investigações da morte da jovem Laryssa à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. A assessoria da SSP-SP ainda não se manifestou sobre a atualização do caso da morte da jovem Laryssa em Caraguatatuba.
No último dia 10, o delegado titular de Caraguatatuba, João Marcos Noman de Alencar, concedeu uma entrevista a repórter Weber de Carvalho, da Morada FM, atualizando como andam as investigações sobre a morte da jovem.
Segundo o delegado, uma pessoa que foi presa no dia 17 de dezembro e que permanece presa temporariamente com aval da justiça, é considerada o autor do crime. ” Ele, durante o depoimento, reconheceu a foto da jovem e afirmou que esteve com ela por cerca de uma hora e meia na noite do seu desaparecimento. Tudo indica que outras duas pessoas também tiveram participação no crime”, comentou ao repórter o delegado que apura o caso.
O delegado detalhou que os dois suspeitos tiveram seus materiais genéticos coletados para que sejam comparados com o material coletado de Laryssa no local onde ocorreu o crime. Segundo ele, essas avaliações e comparações de DNA da vítima e dos suspeitos levam um pouco de tempo, mas que o caso tem tido prioridade total por parte da Policia Civil de Caraguatatuba.