Causas do “norovirus” ainda são desconhecidas; Sabesp , Cetesb e municípios estão ainda investigando
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), através do Instituto Adolfo Lutz (IAL), confirmou a presença de norovírus em amostras humanas de fezes coletadas nas cidades do Guarujá e Praia Grande no Litoral Paulista. As duas cidades registraram surto de virose no início do ano.
Segundo a SES-SP, as noroviroses representam um grupo de doenças de origem viral, conhecidas como gastrenterites, e tradicionalmente são transmitidas via fecal-oral. Trata-se de uma doença considerada clinicamente autolimitada com duração de, em média, três dias.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, os principais sintomas são: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e podendo ocorrer também dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa.
Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenaria de Controle de Doenças da SES-SP, ainda está sendo investigado junto a Sabesp, Cetesb e os municípios a fonte que causou essa infecção. Segundo ela, as informações do Instituto Adolfo Lutz são importantes para orientar o tratamento aos pacientes.
Segundo a SES-SP, o principal tratamento é a hidratação. Para casos mais graves, ainda segundo a SES-SP, é preciso realizar a hidratação endovenosa. A hospitalização, porém, é considerada “muito rara”. Crianças e idosos precisam de atenção especial. A SES-SP recomenda que nenhum medicamento deve ser tomado sem conhecimento e indicação médica.
Confira as dicas de prevenção:
- Lave bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar;
- Evite alimentos mal-cozidos;
- Mantenha os alimentos bem refrigerados, com atenção especial às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados onde os alimentos ficam acondicionados;
- Evite tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuvas;
- Leve seus próprios lanches durante passeios ao ar livre, corretamente armazenados;
- Observe bem a higiene os estabelecimentos comerciais;
- Não consuma gelo, “raspadinhas”, “sacolés”, sucos e água mineral de procedência desconhecida.