O crime ainda não foi esclarecido pela policia civil, moradores ficaram assustados com a violência sexual sofrida pela jovem, que acabou sendo morta asfixiada
Familiares, amigos e moradores de Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista, promovem amanhã, domingo, dia 22, às 17 horas, no bairro do Jaraguazinho, uma manifestação cobrando justiça pela morte da jovem Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 21 anos, brutalmente assassinada na noite de sábado passado, dia 14.
Os organizadores marcaram a manifestação no local onde a jovem foi encontrada morta, em um matagal às margens de uma ciclovia, na Avenida Presidente Campos Sales, no bairro do Jaraguazinho, na entrada da cidade. Os organizadores pedem que as pessoas que pretendem participar da manifestação usarem roupas brancas em homenagem a Laryssa.
Ontem, sexta-feira, dia 20, dona Shirley, mãe de Laryssa Cristina, postou uma mensagem emocionante nas redes sociais. Confira:
A polícia civil de Caraguatatuba ainda não solucionou a morte de Laryssa. Um homem, de 21 anos, suspeito de ter participado da morte da jovem foi preso preventivamente, cedeu material genético para exames de DNA pela polícia científica e foi liberado.
Laryssa , que trabalhava em um supermercado, desapareceu no sábado, dia 14, quando deixou o estabelecimento para retornar a sua casa. Como ela não aparecia, a família registrou boletim de ocorrência. O corpo da jovem foi encontrado na segunda-feira, dia 16, em um matagal às margens de uma ciclovia, na Avenida Presidente Campos Sales, no bairro do Jaraguazinho, na entrada da cidade. Laryssa foi sepultada na terça-feira(17), no Cemitério do Recanto das Flores, no bairro do Indaiá.
Segundo informações, Laryssa, cujo corpo foi encontrado parcialmente despido, teria lutado o quanto pode para tentar impedir a agressão sexual que foi vítima. Ela teria arranhado e socado o agressor (ou agressores), deixando marcas no corpo dele(s). Ainda não foi esclarecido se ela foi atacada por um ou mais homens. Sabe-se apenas, que ele lutou bravamente, o quanto pode para tentar impedir a violência sexual, mas acabou sendo estrangulada e morta asfixiada.
O suspeito foi detido no bairro do Massaguaçu, na terça-feira, dia 16, levado até a delegacia e liberou exames para a polícia científica para comprovar a sua participação na morte da jovem. O homem, com hematomas ao redor do pescoço, disse que chegou a conversar com a Laryssa na noite de sua morte, mas negou ser o responsável pela crime. Ele afirmou que os hematomas(marcas) em seu corpo foram deixados por um travesti com o qual ele se relaciona. Ele concordou em ceder material para exames. O material genético dele será comparado com amostras encontradas no corpo de Laryssa.
A coleta de material biológico para exames de DNA é fundamental para solucionar casos de crime sexual. A coleta de material biológico é de extrema importância para a identificação do responsável pela morte de Laryssa. Como não existem testemunhas e nem imagens de câmeras de monitoramento mostrando o autor ou autores do crime caberá a Polícia Científica a missão de tentar identificar e prender o responsável pela morte da jovem.
Como houve luta corporal entre ela e seu agressor(es), a polícia cientifica deve ter coletado material subungueal dos dedos da vítima a fim de se buscar detectar material biológico do possível agressor(es). Este procedimento também deverá ser feito nos suspeitos que forem detidos pela polícia. Por enquanto, apenas uma pessoa foi detida e liberada. A polícia civil classifica o caso como feminicídio e usa o setor de inteligência para tentar identificar e prender o autor (ou autores) do crime que abalou a cidade de Caraguatatuba.
A morte de Laryssa assustou os moradores dos bairros do Jaraguazinho, Ponte Seca e Rio do Ouro, que utilizam no dia a dia o trecho da ciclovia onde o corpo dela foi encontrado. Os moradores reclamam da deficiência na iluminação e da falta de câmeras de monitoramento no trecho.