Petrobrás inaugura 3ª unidade de processamento de gás em Itaboraí(RJ); UTGCA, em Caraguatatuba, foi a primeira implantada no país em 2011

Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, inaugurada em 2011, com capacidade de movimentar 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia , foi a primeira implantada no país

  

Em cerimônia com a presença do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, a Petrobras inaugurou, nesta sexta-feira 13/9, às 9h, o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O polo industrial é composto pela maior unidade de processamento de gás natural (UPGN) do país e receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos, transportado por meio do gasoduto Rota 3, que também iniciará operação.

O Projeto Integrado Rota 3 vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento, pela UPGN, de até 21 milhões de m³/dia de gás natural e, com isso, aumentar a oferta para o mercado nacional, reduzindo a dependência de importações. As obras de implementação do projeto criaram cerca de 10 mil postos de trabalho.

O Rota 3 é o terceiro gasoduto construído pela Petrobrás e tem 355 km de extensão O primeiro deles foi o Rota 1, em 2011, com 144 quilômetros de extensão, que interliga o gás da Bacia de Santos até a Unidade de Processamento de Gás de Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista, movimentando 20 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. O Rota 2, que fica em Macaé(RJ), foi inaugurado em 2016m com 382 quilômetros de extensão e capacidade de 20 milhões de metros cúbicos de gás diariamente.

 

UTGCA, em Caraguatatuba, foi inaugurada em 2011

Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN em Itaboraí, a Petrobras está trabalhando em projetos no Complexo, que incluem duas termelétricas a gás, para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.

Procedimentos de partida da UPGN

A Petrobras obteve, em 9/9, aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e iniciou os procedimentos para operação da planta de processamento de gás. Estão sendo realizadas as etapas finais de preparo da unidade, com a calibração de processos e equipamentos. Nessa fase, o gás ainda não é disponibilizado para o mercado.

O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro. O Complexo conta com mais de 600 profissionais, entre próprios e terceirizados, envolvidos diretamente na operação, manutenção de equipamentos e suporte operacional do gasoduto e das plantas de processamento de gás e de utilidades.

O Complexo de Energias Boaventura

Como forma de homenagear a história da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, a Petrobras passa a nomear o polo industrial onde está instalada a UPGN como Complexo de Energias Boaventura, em referência ao Convento São Boaventura, localizado dentro da unidade e considerado umas das primeiras construções da região conhecida hoje como o município de Itaboraí. As ruínas do convento foram conservadas pela companhia.

Após a conclusão das obras de todo o Complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

 

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