Governo do Estado recomenda evitar o consumo de moluscos provenientes do litoral paulista; praias permanecem liberadas para uso
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento informa que técnicos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária realizaram coletas na região litorânea de São Paulo entre terça (13) e quarta-feira (14) e elas estão sendo analisadas no laboratório de Microbiologia, do Instituto Biológico, e em uma unidade laboratorial especializada em Santa Catarina.
O resultado dessas análises sairá em até uma semana e, a partir deles, a pasta vai avaliar se aumentará a frequência da coleta de dados, conforme o Plano Estadual de Sanidade Aquática. Caso seja constatada a presença de toxinas acima dos níveis esperados, a Defesa Agropecuária vai realizar coletas menos espaçadas.
A CETESB informa que encontrou microalgas em quantidade acima dos níveis esperados nas amostras de água coletadas no litoral de São Paulo e comunicou as autoridades competentes. A empresa reitera que, neste momento, o fato não impacta a balneabilidade das praias.
As autoridades estaduais monitoram a possível contaminação de moluscos por uma microalga que pode produzir toxinas perigosas. Amostras coletadas entre terça e quarta-feira são analisadas para determinar a presença de toxinas nos moluscos bivalves, como ostras e mexilhões.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) também está monitorando a floração das microalgas. Em nota técnica, o Governo do Estado recomenda evitar o consumo de moluscos provenientes do litoral paulista, além da interdição do comércio de produtos originários nos municípios de Peruíbe, Itanhaém, Cananéia e Praia Grande a contar do último dia 30 de julho. Não há registros de casos confirmados de intoxicação, mas a Secretaria da Saúde orienta os municípios a notificar todos os casos suspeitos.