Caraguatatuba mantém alerta contra a dengue; em sete meses foram registrados 10.480 casos da doença, com três óbitos

Índice de avaliação larvária em alguns bairros da região sul é de 3,64%, muito elevado e colocando em risco os moradores da região; prefeitura, através do Centro de Controle de Zoonoses, intensifica as ações para reduzir o número de criadouros do mosquito transmissor e conter o avanço da doença  

 

A cidade de Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista, permanece em estado de alerta com relação a dengue. Até o mês de julho foram registrados na cidade 10.480 casos de dengue que resultaram em três mortes. Foram contabilizados ainda  28 casos positivos de Chikungunya.

 

A prefeitura local, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), continua atuando no combate ao mosquito Aedes aegypti e nas ações para conter o avanço da doença no município. O CCZ finalizou a terceira avaliação de densidade larvária(ADL) deste ano, após vistoriar em julho 2.339 imóveis em todo o município.

 

O índice obtido foi de 1,8% para infestação de mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Em abril, a ADL apontou 3,5%, comprovado que teria havido uma melhora, mas alguns bairros da região sul, localizados entre o Jardim Britânia e o Morro do Algodão, continuam apresentando índice de 3,64%, bem acima da média.

 

Ricardo Fernandes, coordenador das equipes de controle da dengue no município, afirmou que será intensificado as vistorias no Morro do Algodão e demais bairros da região sul para tentar conter os criadouros do mosquito e sensibilizar a população a ajudar no combate à dengue.  Segundo ele, os moradores em caso de suspeita de focos do mosquito podem entrar em contato como Disque Dengue, através dos telefones (12) 3887-6888 ou 156.

 

Alerta

 

Segundo o Ministério da Saúde, quando o índice obtido na avaliação de densidade larvária(ADL) é menor que 1, o resultado é considerado satisfatório.  Se o índice for maior que 4% é considerado de alto risco. Caraguatatuba obteve índice de 1,8% na maioria dos bairros, mas na região sul, em alguns locais o índice foi de 3,64%, o que deixa os moradores dessas áreas em risco de contraírem a doença. A prefeitura, através do CCZ irá realizar uma nova avaliação larvária no mês de outubro.

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