Pescador é multado em R$ 7,2 mil após capturar peixe ameaçado de extinção

 

Um pescador da cidade de São Vicente, no Litoral Paulista, foi multado em R$ 7,200,00 por capturar um peixe da espécie Mero, cuja pesca é proibida.

 

A autuação foi feita na tarde de quarta-feira, dia 24, por uma equipe da 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima do 3°BPAmb, em patrulhamento ostensivo e preventivo náutico, durante a Operação Impacto.

 

A equipe durante patrulhamento visualizou uma embarcação pesqueira adentrando a “Garganta do Diabo”, sentido Ponte Pênsil, em São Vicente. Ao notar a presença dos policiais, a embarcação pesqueira mudou sua rota, margeando a costa do Parque Estadual Xixová Japuí e empreendeu fuga sentido ponte pênsil.

 

A lancha dos policiais fez o acompanhamento. Quando a embarcação pesqueira estava próximo a faixa arenosa da praia, dois tripulantes pularam na água e abandonaram a embarcação e se evadiram com um peixe de grande porte.

 

Um dos pescadores foi reconhecido pela equipe, pois fora autuado em data anterior por crime ambiental. De imediato a equipe desembarcou da lancha adentrando o mar e seguindo sentido faixa arenosa. Durante a varredura nas proximidades da fuga dos pescadores, foi localizado um deles, próximo a uma construção inabitada, juntamente com o pescado um Mero.

 

Segundo a polícia militar ambiental, o flagrante ocorreu no interior da Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Centro, sendo a espécie protegida por lei, devido constar na lista de animais PRESERVADOS E AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO.

 

O flagrante resultou em um Auto de Infração Ambiental, no valor de R$ 7.200,00 em desfavor do pescador que assumiu estar ciente da proibição da pesca desta espécie. A embarcação, espinhéis e demais petrechos utilizados no CRIME AMBIENTAL, foram apreendidos, bem como o pescado, que foi destinado ao Instituto Mero do Brasil, fazendo assim o papel social da PMESP.

 

Risco de Extinção

 

Desde 2002, a captura dos meros, assim como transporte, comercialização, o beneficiamento e a industrialização são proibidos, segundo a Portaria do Ibama Nº 121. Em 2020, a mais recente avaliação de ameaça de extinção apontou que a espécie está criticamente em perigo.s, assim como transporte, comercialização, o beneficiamento e a industrialização são proibidos, segundo a Portaria do Ibama Nº 121. Em 2020, a mais recente avaliação de ameaça de extinção apontou que a espécie está criticamente em perigo.

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