Evento acontece no fim de semana, na praia de Pernambuco, e terá a participação da especialista em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald, que também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado
Nos dias 22 e 23 de junho, das 9h às 17h, a praia de Pernambuco, no Guarujá, litoral sul de São Paulo, receberá o Festival de Surfe Adaptado. Na ocasião, a profissional, focada em assuntos de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald, que pratica o esporte há um ano, estará participando do evento.
Natalie treina na escola Surfistas Para Sempre, localizada no mesmo local do evento, onde também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado. “Além de me divertir muito, espero conseguir pegar algumas ondas, mas, principalmente, pretendo ter maturidade emocional para saber que poderei ter dificuldades, e que isso não quer dizer que fracassei”, explica Natalie, que tem ótimas expectativas. O Festival de Surfe Adaptado é organizado pelo seu instrutor e fundador da escola, Eduardo da Silveira, que, inclusive é professor de educação física.
Para deslizar sobre as ondas, a profissional utiliza uma prancha de Stand Up, no entanto, com o passar do tempo, existe a possibilidade de trocar o equipamento, para sempre alcançar uma evolução independentemente do tipo de prancha.
Atualmente, o surfe adaptado, voltado para as pessoas com deficiência (PCDs), tem o objetivo de não buscar a perfeição, mas sim a diversão aliada às habilidades e capacidades de cada pessoa, o que o torna, assim, um instrumento de inclusão social e diversidade, deixando, de início, a competitividade em segundo plano. No entanto, está se revelando cada vez mais profissional, sendo uma das modalidades cotadas para estrear nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles em 2028.
Natalie Schonwald
Natalie é psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade e autora dos livros “Na Cidade da Matemática” e “Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas”.
É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP). Na área da educação e alfabetização, trabalha com os anos finais da Educação Infantil e iniciais do Ensino Fundamental I. Nesta área da educação, Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos. A profissional também faz parte da direção da Associação dos AVCistas do Brasil – uma organização comunitária de acolhimento às vítimas de AVC e seus familiares e também faz parte da Comunidade Educadores Reinventores. Como atleta, também participou do mundial de adestramento paraequestre em 2003 – pratica esporte desde seus 9 anos e também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado.
Após um AVC com 8 meses, enfrentou um caminho de superação. Sua história é marcada não apenas pela adversidade, mas pela resiliência e conquistas que a transformou em fonte de inspiração, destacando a importância da inclusão e da diversidade em todas as suas formas.