O prefeito de Caraguatatuba, Aguilar Junior, se reuniu ontem, segunda-feira (20/5) com o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, para tratar de diversos assuntos, entre eles, operações policiais na cidade.
#PraTodosVerem: Imagens do Centro de Operações Integradas de Caraguatatuba vão ajudar na troca de informações para localização de criminosos
Estatísticas
Caraguatatuba, com 123.389 habitantes, teve 10 homicídios registrados entre janeiro, março e abril, segundo dados da SSP-SP, superou o número de mortes violentas registradas em municípios como São José dos Campos, que tem 729 mil habitantes e Taubaté, com 317.915 habitantes, que registraram no mesmo período, seis e cinco homicídios, respectivamente.
Segundo estatísticas da SSP-SP, no primeiro trimestre deste ano, a cidade de Caraguatatuba liderou todas as ocorrências entre as cidades da região: 10 homicídios, nove tentativas de homicídios, um latrocínio( o único ocorrido na região no trimestre), 20 estupros, 97 roubos a mão armada, três roubos de veículos e 489 furtos. Apesar dos investimentos feitos pela prefeitura, os índices continuam sendo elevados fazendo da cidade uma das mais violentas do estado de São Paulo.
Ações intensificadas
Segundo o Estado, operações estão sendo intensificadas no Litoral Norte justamente para combater o tráfego de drogas e a criminalidade.
Eles falaram ainda sobre os convênios firmados com as Polícias Civil e Militar na cidade e a reforma da Delegacia de Defesa da Mulher.
O prefeito colocou à disposição a Guarda Civil Municipal no apoio às ações de fiscalização e operações das polícias. Além disso, durante o encontro também foi abordado o Programa Muralha Paulista que será implantado nos municípios do Estado.
Trata-se de uma interligação de sistemas de câmeras de prefeituras, de radares de trânsito e do Córtex – a base de dados criminais do governo federal feita a partir do CPF de cada cidadão, que contém informações financeiras e trabalhistas dos brasileiros.
Segundo o prefeito Aguilar Junior, o objetivo é unir o sistema de inteligência do Estado com as imagens do nosso Centro de Operações Integradas (COI) para combater a criminalidade.