A polícia civil de Caraguatatuba, no Litoral Norte Paulista, conseguiu esclarecer e prender o responsável pelo assassinato da transexual Bruna Andrade, de 39 anos, ocorrido em janeiro deste ano. A Justiça decretou a prisão preventiva de A.P.M.O. e o tornou réu por homicídio na terça-feira, dia 14.
O corpo da transexual foi encontrado na manhã do dia 12 de janeiro, caído no canteiro da Alameda Francisco de Assis Rosa Silva, no bairro do Porto Novo, região sul de Caraguatatuba. O Samu constatou o óbito no local. O caso passou a ser investigado pelo 1º Distrito Policial.
O responsável pelo assassinato da transexual, que morreu após ter sido violentamente espancada, no dia 12 de janeiro deste ano, teria sido A.P.M.O., que foi preso na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba. O caso foi esclarecido pelo delegado Rodrigo Augusto e sua equipe
Segundo a polícia civil, o homem mantinha um relacionamento com a transexual e a teria assassinado. A.P.M.O. foi denunciado pelo crime de feminicídio e transfobia após a polícia civil de Caraguatatuba fazer várias diligências e solicitar à justiça acesso ao conteúdo do telefone celular dele.
A.P.M.O., segundo a polícia civil, acabou confessando a autoria do crime. Segundo a polícia, ele apresentou várias versões sobre a morte da transexual, entre elas, que Bruna ameaçava de morte ele e família dele e que, a transexual queria dinheiro. casal discutiu na rua por volta das 2h da madrugada.
Ele contou que durante uma discussão na rua, teria aplicado um mata leão na transexual e após asfixiá-la, ainda golpeou a cabeça dela com uma pedra. Ele disse que praticou o crime sozinho.
A.P.M.O. foi preso em Taubaté e transferido para Caraguatatuba, após a justiça expedir o mandado de prisão temporária. Ele foi encaminhado ao CDP(Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba, onde aguarda julgamento pelo crime de feminicídio e transfobia.