Campo de maior produção de petróleo do Brasil, na Bacia de Santos, responde por 20% da produção nacional. Somente em 2023, Tupi gerou R$ 37 bi em tributos e participações governamentais
O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, chega aos 15 anos de operação nesta quarta-feira (1º/5), com 2,6 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) de produção acumulada e sete unidades em operação. Primeiro campo do pré-sal a entrar em operação, em maio de 2009, Tupi é hoje o maior campo de produção nacional, com volume médio de 850 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), respondendo por 20% do total produzido no Brasil.
Com esse volume, se fosse um país, Tupi ocuparia a 20ª posição do ranking mundial de produção de óleo, à frente da Colômbia, Venezuela, Reino Unido e Argentina, por exemplo, segundo levantamento de 2023 da U.S. Energy Information Administration (EIA). Os resultados expressivos se traduzem em benefícios para a sociedade. Somente em 2023, Tupi gerou cerca de R$ 37 bilhões em tributos e participações governamentais. Esse valor corresponde a cerca de 15% do total desembolsado pela Petrobras no ano passado, que foi de R$ 240 bilhões.
“Foi no campo de Tupi, há exatos 15 anos, onde iniciamos nossa história no pré-sal, hoje o maior polo de produção da indústria offshore. Desde então, desenvolvemos uma série de tecnologias disruptivas e batemos recorde atrás de recorde, que consolidaram nossa liderança mundial em águas ultraprofundas. Tupi é o retrato de um Brasil que dá certo, representando uma conquista não só da Petrobras, mas de todo o país”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Desafios inéditos no setor
Tupi revelou a existência de um novo modelo exploratório, até então desconhecido no mundo. Também impulsionou o desenvolvimento de uma série de tecnologias pioneiras, que trouxeram um legado único de inovações para a indústria global. Em parceria com seus fornecedores, a Petrobras superou uma série de desafios até então inéditos. O reservatório de Tupi está localizado em profundidade total de até 7 mil metros, sendo 3 mil metros de rocha, 2 mil metros de sal, além de 2 mil metros de lâmina d’água.
“Passados 15 anos desde o primeiro óleo, os resultados de Tupi são a prova de que trilhamos o caminho certo. Esse sucesso reflete a excelência e a capacidade de superação do nosso corpo técnico. Longe de nos intimidar, os desafios se transformaram em motivação para persistir e em legado para a indústria offshore. Os frutos que colhemos hoje nos enchem de orgulho e apontam para um futuro promissor”, complementou Prates.
Tupi é operado pela Petrobras, em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda e Petrogal Brasil S.A.