A Polícia Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais – FICCO/MG deflagraram na manhã desta quarta-feira (3/4) a Operação Ciconia, visando reprimir a atuação de organização criminosa especializada em furtos de veículos em Uberaba(MG).
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba. Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes de furto, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e associação criminosa. As penas somadas podem superar vinte de anos de reclusão.
Uma das pessoas envolvidas com a organização criminosa foi presa na manhã desta quarta(3) pela Polícia Federal em Ubatuba, no Litoral Norte Paulista. O homem estaria a passeio na cidade e foi preso por volta das 5h30, sendo encaminhado para a delegacia da Polícia Federal de São Sebastião, onde passaria por audiência de custódia e depois seguiria para a cidade mineira. Outros dois homens foram detidos na cidade de Praia Grande, na baixada santista.
As investigações tiveram início em meados de 2023, quando a FICCO recebeu informações apontando para atividades de uma quadrilha especializada em furtos de automóveis transportados em caminhões-cegonha, sendo que os crimes geralmente ocorriam em vias marginais a rodovias que cortam a cidade.
No decorrer das investigações, foram identificados autores e veículos usados em apoio aos furtos, sendo verificado também que a quadrilha tinha como alvo não somente os veículos transportados em cegonheiras, mas também automóveis usados estacionados em pátios de supermercados ou mesmo em via pública.
Ainda nos levantamentos, foi possível delinear as funções dos investigados, que iam desde os praticantes dos furtos a pessoas responsáveis pela guarda dos veículos e possíveis receptadores.
Um dos alvos identificados é conhecido pela prática de furtos de veículos, tendo sido preso em flagrante no último furto, ocorrido no último dia 21, quando era monitorado com tornozeleira eletrônica. Estima-se que a quadrilha ora investigada tenha causado prejuízos para as vítimas na ordem de R$ 2 milhões.