Apenas 5,66% da população total de Paraty tem acesso aos serviços de esgotamento sanitário. A média do estado de Rio de Janeiro é 71,29% e, do país, 66,95%; o serviço de saneamento é de responsabilidade da prefeitura.
A cidade de Paraty, no litoral sul-fluminense sediou ontem, quinta-feira(21), o Encontro de Saneamento no Estado do Rio de Janeiro 2024. O evento ocorreu na Casa da Cultura, em consonância principal ao ODS 6 – Água Potável e Saneamento, com o objetivo de debater a importância do Saneamento para o Desenvolvimento Sustentável do Estado do Rio de Janeiro.
O prefeito Luciano Vidal, a secretária de Saúde, Carla Lacerda, e o diretor-geral do Comitê da Bacia Hidrográfica da Ilha Grande, Luís Paulo Silva Nascimento, participaram da cerimônia de abertura. O evento discutiu os avanços do saneamento no estado e o novo marco legal do saneamento básico.
Segundo dados de 2020 do Instituto Água e Saneamento, a cidade de Paraty com 44.175 habitantes, tem apenas 5,66% deles com esgoto coletado e tratado, ou seja, 94,34% da população(41.675 habitantes) não possuem atendimento de coleta e tratamento de esgoto. Outros 2.086 habitantes(4,72%) não possuem acesso ao fornecimento de água.
O encontro teve abertura da Adriana Bocaiuva, do Fórum Fluminense de Comitês de Bacias Hidrográficas, da Secretaria de Saúde de Paraty, Carla Lacerda, de Carlos Eduardo Castro, do Grupo Águas do Brasil, de Carlos Henrique de Azevedo Moreira(FUNASA), Daniela Gaio (Governo do Rio de Janeiro), Flávio Marcos Passos Gomes Júnior(Ministério das Cidades), Luciano de Oliveira Vidal (Prefeito de Paraty), Luís Paulo Silva do Nascimento(CBH), Miguel Fernández (CREA RJ) e Vladimir Paschoal( AGENERSA).