Ubatuba registra 1.210 casos de dengue e tem 1.636 exames em investigação

 

O informe semanal da Dengue divulgado pela Vigilância Epidemiológica de Ubatuba ontem, segunda-feira, dia 11, registra o maior número de casos de 2024, com 1210 confirmados.  Um total de 1636 pessoas ainda aguardam resultado de exames.

Os casos de dengue confirmados no estado de São Paulo chegaram, neste domingo (10), a 183.288, de acordo com dados da Secretaria da Saúde do estado paulista. A quantidade é 2,1 vezes a registrada em 10 de fevereiro, quando o estado tinha 87.012 casos confirmados. No ano todo de 2023, foram 319 mil casos. Os óbitos já chegam a 51 no estado.

 

Ubatuba

A cidade é a que registra maior número de casos de dengue no litoral norte paulista. Uma morte de uma pessoa, possivelmente, por dengue, covid ou febre amarela, continua sendo investigada pelas autoridades da saúde.  Ubatuba investiga ainda três casos suspeitos de chikungunya nos bairros Marafunda, Usina Velha e Silop.

O bairro do Estufa 2 é o que registra o maior número de casos confirmados de dengue: 236 casos. Em seguida, vem o Centro, com 188 casos; o Perequê-Açú, com 115; o Ipiranguinha, com 82; e, o Rio Escuro, com 66 casos.

Na última semana, a cidade decretou situação de emergência, acompanhando o quadro estadual, que facilita o recebimento de recursos do governo federal e agiliza ações de combate à doença, como medidas administrativas, financeiras/ orçamentárias e assistenciais necessárias à contenção do aumento de casos de arboviroses.

A Secretaria de Saúde continua com as ações de enfrentamento às arboviroses (dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela), como a realização de mutirões por toda a cidade. Na próxima quinta-feira, 14, acontece mais um encontro da Sala de Situação, que é um Comitê técnico da Secretaria Municipal de Saúde para enfrentamento das arboviroses, para discutir novas estratégias de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. 

“Contamos com a população para colaborar nesse combate, tomando os cuidados básicos, como evitar água parada e manter a limpeza frequente dos imóveis, caixas d’água e calhas”, reforçou o coordenador de Endemias, Jorge Dantas. A Secretaria de Saúde ainda reforça que é essencial o uso de repelentes e, se possível, o uso de roupas que minimizem a exposição da pele e possam evitar a picada do mosquito.

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