Paraty decide proibir o uso de charretes com tração animal nos passeios pelo centro histórico

Prefeitura irá substituir as charretes com tração animal por charretes elétricas atendendo apelo dos defensores da causa animal 

 

A cidade de Paraty vai em breve substituir as charretes com tração animal utilizadas nos passeios turísticos realizados  no centro histórico do município por charretes elétricas, atendendo assim aos apelos dos defensores da causa animal.

 

A medida foi anunciada nesta sexta-feira, dia 23, pelo prefeito Luciano Vida(Foto), durante evento no pátio da prefeitura que contou com as presenças de secretários municipais e com a participação da defensora de animais, Luiza Mell.

Prefeito Luciano Vidal e Luiza Mell mostram decreto 014 que irá acabar com o uso de charretes com tração animal em Paraty

 

Segundo Luciano Vidal, o projeto conta com o apoio do deputado e secretário Estadual de Turismo, Gustavo Tutuca e está sendo viabilizado com recurso liberado pelo estado, com apoio dos deputados Marcelo Queiroz(Federal)  e Júlio(Estadual). 

 

A proposta será viabilizada em parceria com os charreteiros que já atuam no centro histórico, garantindo o emprego e renda. Após assinar o decreto 014/24 que cria um grupo de estudo para acabar com o uso de tração animal no município, o prefeito disse que “trata-se de um marco na questão animal em nossa cidade”. 

 

Luisa Mell, defensora da causa animal, comemorou a decisão da prefeitura. “Um momento histórico para todos”, afirmou. Segundo ela, os animais utilizados nas charretes deixarão de ser escravos e de sofrer e os charreteiros continuarão exercendo as suas atividades. 

 

O uso das charretes turísticas é bastante antigo em Paraty. Os charreteiros atuam como guias turísticos durante o passeio pelo centro histórico dando detalhes dos monumentos e de pessoas famosas que viveram na cidade.

 

Nos últimos dez anos o uso das charretes vem sendo bastante questionado por defensores da causa animal. Eles alegam maus tratos nos animais pelo esforço causado nas ruas acidentadas do centro histórico, debaixo de chuva ou de sol e até mesmo, quando a maré sobe alagando as vielas. 

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