A Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) realizará, a partir do dia 3 de março, uma Parada Programada de Manutenção que seguirá até o dia 23 do mesmo mês.
O objetivo da Parada é a inspeção geral em equipamentos como vasos, permutadores, torres e flautas para atender os requisitos legais da Norma Regulamentadora (NR 13) e para o atendimento ao Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos.
Durante esse período, também serão implementados projetos de melhorias no sistema de automação da Unidade, assim como o saneamento de emissões fugitivas, inspeções gerais na Estação de Medição, entre outras atividades.
A Parada será iniciada a partir do bloqueio da fonte de alta pressão (gasoduto) e a plataforma de Mexilhão. Por meio de queima do inventário de gás na UTGCA haverá despressurização do gasoduto Gasmex, conforme anuência do IBAMA.
Os comerciantes e moradores dos bairros do entorno da UTGCA serão informados por meio de faixas de divulgação e panfletos entregues porta a porta, atendendo ao Programa de Comunicação Social da UTGCA.
A UTGCA colocou à disposição o telefone para atendimento: 0800 728 9001 ou email: comunicacao.utgca@petrobras.com.br.
Base de gás
A Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) está instalada no município paulista de Caraguatatuba. A unidade tem capacidade para processar diariamente até 20 milhões de m³ de gás natural, oriundo de diversas plataformas, interligadas à Plataforma de Mexilhão (PMXL-1), instalada a cerca de 140 quilômetros da costa. De lá, o produto chega à UTGCA por meio de um gasoduto.
O gás processado na UTGCA dá origem a três produtos: o gás natural, que tem uso industrial, residencial e veicular; o GLP (gás liquefeito de petróleo ou gás de cozinha); e o C5+ (condensado), parte líquida do gás.
Depois do processamento na UTGCA, outro gasoduto, o Gastau, leva o gás natural até a cidade de Taubaté (SP), onde é lançado na malha de gasodutos da Petrobras, seguindo para distribuição. O C5+ segue em carretas até a Refinaria Henrique Lage (Revap) em São José dos Campos (SP). Já o GLP, desde dezembro de 2015, passou a ser enviado para São José dos Campos por meio do oleoduto Caraguatatuba-Vale do Paraíba (Ocvap I).