Angra 1 e 3 pautaram encontros com representantes do setor
O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, segue promovendo uma série de encontros com os principais atores do setor nuclear. A iniciativa visa alinhar estratégias e concentrar esforços para viabilizar projetos prioritários da empresa, como a extensão da vida útil de Angra 1 e a continuidade das obras de Angra 3.
“É fundamental trabalharmos em conjunto visando impulsionar a presença da energia nuclear no nosso país, além de superar obstáculos. Estou determinado a dialogar com parceiros estratégicos que poderão contribuir com o avanço dessas pautas”, destaca o presidente.
Na segunda-feira (19), Lycurgo recebeu representantes da Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep), além de realizar uma reunião na sede da Eletronuclear, no centro do Rio de Janeiro, com a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) e seus associados – entre eles Holtec, Westinghouse, Framatome, Amazul e Rosatom.
A Nuclep é uma empresa nacional especializada em equipamentos pesados e diferenciados em diversos setores, incluindo o nuclear. Trata-se de uma importante parceria, tendo desenvolvido diversos equipamentos das usinas nucleares brasileiras, como os geradores de vapor de Angra 1 e o vaso do reator de Angra 3.
Já a Abdan realiza um trabalho de difundir a tecnologia nuclear, quebrar preconceitos, mostrar viabilidade econômica e garantir que seu uso seja cada vez maior na sociedade brasileira.
No mesmo dia, Lycurgo recebeu o Deputado Federal pelo PT, Reimont Luiz Otoni, que faz parte da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Estou entusiasmado de ver a determinação do presidente Raul Lycurgo para enfrentar os desafios da energia nuclear no Brasil. O Rio de Janeiro só tem a ganhar e a região de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro, com suas forças políticas, querem e devem ser inseridas nesta empreitada. Este foi o tom de minha visita de cortesia ao presidente da Eletronuclear”, afirma o parlamentar.
Na semana passada, foi a vez da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), quando também foram discutidos temas de importância para o desenvolvimento do setor.