Prédio com 133 apartamentos distribuídos em 19 andares foi construído há 13 anos e foi constatado problemas em três colunas de sustentação; moradores tiveram que deixar seus apartamentos
A Prefeitura de Praia Grande informa que o edifício Giovannina Sarane Galavoti, localizado na Avenida Jorge Hagge, número 80, no bairro Aviação, ficará interditado totalmente até que o condomínio apresente uma série de documentações técnicas.
O prédio foi interditado e evacuado ontem, quarta-feira(13), após os moradores constatarem barulhos e rachaduras nas colunas de sustentação que ficam na garagem, no subsolo. Bombeiros e a Defesa Civil constataram problemas estruturais e decidiram evacua o prédio. Os moradores foram alojados na casa de parentes e amigos, outros, veranistas, retornaram as suas cidades de origem.
O prédio fica a uma quadra da praia e ontem mesmo foram iniciados os serviços para reforçar as colunas afetadas no subsolo. A prefeitura fará uma nova vistoria assim que os serviços forem concluídos. O prédio não corre risco de desmoronamento, segundo a Defesa Civil, mas os moradores permanecem impossibilitados de retornarem aos seus apartamentos.
O condomínio já foi notificado pela Prefeitura para apresentar a documentação. A partir desta etapa o material será analisado pela Secretaria de Urbanismo e Defesa Civil da Cidade. A medida é necessária por conta de danos estruturais em três pilastras do edifício que ocorreram nesta terça-feira (13).
Como primeiras medidas adotadas, ocorreu o escoramento dos pavimentos onde houve o sinistro das pilastras no subsolo, térreo, G1 e G2. Outra ação realizada foi o esvaziamento da caixa de água da edificação para reduzir o peso total prédio nas pilastras.
Os moradores realizarão uma subida controlada em etapas com a equipe do Corpo de Bombeiros para retirar animais, documentos e itens pessoais. O edifício conta com 23 pavimentos, mais o subsolo. São 133 apartamentos distribuídos em 19 andares de moradias.
Equipes das secretarias municipais de Urbanismo, Trânsito, Segurança Publica (GCM), além da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar estão no local.
Técnicos da secretaria de Urbanismo, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros realizaram vistoria dentro do edifício para avaliar os danos, ação que definiu a interdição.