Maresia a beira mar prejudica carros, bikes e celulares; confira os cuidados necessários

Confira os cuidados necessários para quem curte férias a beira mar;  veja como proteger o carro, a bike e o celular da areia, sol e maresia 

 

Os turistas que frequentam as cidades do litoral paulista e sul-fluminense devem ter um cuidado especial com seus carros, motos, bikes e aparelhos celulares a beira mar. O contato deles com a maresia, principalmente, e, também, com a chuva e a areia podem causar sérios danos. É preciso cuidados especiais durante as férias a beira mar. 

 

Carros

 

Carros trafegam e estacionam em praia de Ubatuba

 

Trafegar como carro na areia da praia ou em ruas alagadas pela chuva pode prejudicar bastante carros, motos e bikes. De acordo com um consultor técnico de uma concessionária de veículos, a maresia, água do mar ou areia da praia podem provocar danos na lataria, motor, sistema de ignição ou módulo de injeção, fiação elétrica, bateria e alternador. 

 

O principal vilão dos turistas é a maresia:  fenômeno provocado pela rebentação das ondas que lança no ar pequenas gotículas de água com sais marinhos. Como o sal é um ótimo condutor de eletricidade, pode causar curto-circuito nos eletrônicos, danificar a fiação de veículos e rolamentos de bikes e motos. A umidade, com o tempo, pode estragar os dispositivos, além de causar corrosão ou ferrugem.

 

Por isso, é importante evitar trafegar na areia da praia e na beira da água, principalmente e, sempre que retornar da praia, “bater uma água” no veículo e retirar a areia deixada pelos ocupantes dos assentos e, também, das cadeiras, guarda-sóis e coolers colocados nos  porta-malas. É recomendável não entrar no interior do veículo com o corpo ou pés cheios de areia. Cadeiras e outros objetos devem ser limpos antes de serem colocados no porta-malas. 

 

Terminadas as férias à beira mar, o ideal é dar uma geral no carro. Na praia muitas pessoas entram molhadas, por isso lavar os assentos e secá-los é primordial para manter sua vida útil e não estragar a espuma e o tecido. A fiação elétrica também deve ser checada, pois a maresia pode oxidar a bateria e os conectores do sistema de injeção, causando falhas no motor.

Bikes

 

Pedalar a beira mar exige cuidados especiais com a bike

 

Os mesmos cuidados valem para aqueles que utilizam motos ou bicicletas à beira mar. Sempre que passear em locais com lama, maresia (praia), ou chuva forte é necessário limpar, “bater uma água” na sua moto ou bike e lubrificar a corrente. O contato da areia da praia ou da água do mar é prejudicial as bikes e motos, por isso, evite trafegar na areia ou a beira mar com esses equipamentos.

 

A maresia pode danificar algumas peças da bicicleta, como niples, parafusos, raios, correntes e cabo de aço, que geralmente não são inoxidáveis e ficam expostas. Alguns ciclistas utilizam a parafina, muito usada para o surfe para proteger a bike na praia. A parafina deve ser aplicada nas peças não inoxidáveis, como parafusos, raios, correntes, niples e cabo de aço.

 

A parafina não deixa que as cutículas de água entrem em contato com a sua bike, evitando que a maresia a danifique. Lembre-se de que não é necessário aplicá-la nos componentes fabricados com alumínio, carbono ou titânio, já que são materiais muito resistentes à corrosão.

 

A corrente de transmissão deve ser protegida com os óleos lubrificantes para proteger a bike contra os efeitos da maresia, pois ajudam a repelir as gotículas de água salgada, mas é bom não exagerar na dose, pois pode facilitar que a areia grude nas peças. Importante, sempre que retornar da pedalada a beira mar, lave a bike, porque a areia contém sal, que também está presente na maresia e é capaz de enferrujar a bicicleta. Além disso, ao entrar nas peças, ela gera atrito, que pode danificar a bike. As dicas são da Bike Itaú.

Celulares

 

 

Eles são os aparelhos eletrônicos mais vistos e utilizados a beira mar. Celulares ficam durante horas e horas debaixo de sol forte, calor e em contato direto com a maresia, por isso, necessitam de cuidados especiais à beira mar. Já que não dá para prescindir do celulares à beira-mar, o jeito é protegê-los: câmera na capinha, depois em uma sacola plástica e tudo dentro da bolsa. O principal vilão dos turistas hi-tech é a maresia. que pode causar muitos danos aos aparelhos na praia. Nas praias, há elementos naturais que representam riscos adicionais para os dispositivos eletrônicos, como água do mar, areia e exposição ao sol.

 

O turista deve evitar ao máximo a queda do smartphone no mar, devido à água salgada. A água do mar contém sais minerais que podem causar danos irreparáveis aos circuitos e peças do celular. Esses danos podem afetar desde a tela até os componentes internos, prejudicando o funcionamento do dispositivo a longo prazo. 

 

Sempre que estiver próximo à água, o turista deve redobrar a atenção com o celular. Isso porque mesmo smartphones resistentes à água têm limitações quanto à profundidade e ao tempo pelo qual podem ser expostos ao líquido. Aparelhos com certificação IP67, por exemplo, geralmente podem ficar até 30 minutos imersos em até um (1) metro de profundidade. 

Capinhas protetoras ajudam a absorver impactos em caso de quedas, o que pode evitar danos à estrutura do celular. Existem modelos à prova d’água, que podem ser úteis para conter danos se o smartphone cair no mar. A película, por sua vez, protege a tela contra arranhões, evitando danos que poderiam comprometer a visualização e a sensibilidade do touch screen. O acessório também ajuda a criar uma camada protetora contra a entrada de areia, que poderia danificar os componentes internos do smartphone. As dicas são da Tech Tudo Celulares.

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