Buscas ao helicóptero desaparecido durante voo entre São Paulo e Ilhabela prosseguem pelo ar, mar e terra

Buscas para localizar  aeronave prosseguem nesta quarta-feira(3) pelo ar, mar e terra. Foto Capa:  Cockpit do SC-105 Amazonas/ FAB

As buscas pelo helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo no último domingo (31) foram encerradas às 18 horas desta terça-feira, dia 2, mais uma vez, sem sucesso, de acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB).

Para auxiliar nas buscas foi acionado o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, responsável por ações de busca e salvamento de aeronaves e embarcações desaparecidas, levando a bordo da aeronave 15 tripulantes especializados.

O helicóptero desaparecido saiu do Campo de Marte, por volta de 13h15 do domingo, com destino a Ilhabela, com um piloto e três passageiros. O último contato com a torre de controle foi às 15h10, quando sobrevoava Caraguatatuba.

Segundo as informações, além do piloto, Cassiano Teodoro, de 44 anos, estavam a bordo Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio.

De acordo com a FAB, o SC-105 Amazonas é equipado com um radar capaz de realizar buscas sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em voos a baixa altura.

“A aeronave ainda conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. Isso permite realizar buscas pelo calor, detectando, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar”, explicou a FAB.

O helicóptero Águia da Polícia Militar, que atua na Operação Verão no Litoral Norte Paulista, também, participou das buscas nesta terça-feira(2).

A aeronave sobrevoou boa parte da Serra do Mar entre os municípios de Paraibuna, Natividade da Serra e Caraguatatuba. e, também, parte do trecho de costa entre Ubatuba e Bertioga. Segundo a PM, nada foi localizado durante as buscas.

Os bombeiros também iniciaram as buscas por terra em trechos de Paraibuna e Natividade da Serra, onde, supostamente, o helicóptero teria sido avistado por moradores na tarde de domingo(31).

A terça-feira foi de tempo encoberto em todo o Litoral Norte Paulista e isso deve ter prejudicado as buscas  no trecho da Serra do Mar, entre Salesópolis, Natividade da Serra e Caraguatatuba, onde possivelmente a aeronave possa ter desaparecido na  tarde de domingo(31).

Robinson 44

A Força Aérea Brasileira faz buscas ao helicóptero de prefixo PR-HDB, modelo Robinson 44, nas cores cinza e preto, que desapareceu no domingo a tarde, quando fazia um voo entre a capital paulista e a cidade de Ilhabela, no Litoral Norte Paulista. Por enquanto, nenhuma pista sobre o paradeiro da aeronave, que levava três passageiros e o piloto.

De acordo com as informações, a aeronave deixou o Campo de Marte, na capital paulista, por volta das 12h40 com destino a Ilhabela. A bordo da aeronave estavam o piloto e três passageiros: Luciana Rodzwics, de 45 anos, sua filha Letícia, de 20 anos e Rafael Torres e o piloto Cassaiano Teodoro, de 44 anos.

O helicóptero teria perdido o contato com a torre de Campo de Marte por volta das 15h10. Um voo entre a capital e Ilhabela leva no máximo duas horas. Como o aparelho não pousou em Ilhabela e não havia contato com a aeronave e o piloto, no início da noite de domingo(31)  foi emitido um alerta pela Aeronáutica.

A suspeita é de que a aeronave tenha feito um pouso de emergência ou se acidentado quando sobrevoava a Serra do Mar entre Caraguatatuba e Salesópolis com destino a costa de Ilhabela. O último contato entre a torre do Campo de Marte e o piloto teria sido feito quando a aeronave sobrevoava a Serra do Mar justamente na divisa entre Salesópolis e Caraguatatuba.

Foi neste trecho, que a aeronave perdeu sinal e deixou de ser monitorada pelos radares do Campo de Marte, na capital paulista. A aeronave sumiu do radar e não chegou até o seu destino final que era a cidade de Ilhabela, no Litoral Norte Paulista.

*Com Agência Brasil/Edição: Denise Griesinger

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