O Fita Azul (primeiro a cruzar a linha de chegada) da Volta à Ilha foi o Argos (ORC) de Ubatuba, às 20h05m44, após competir por 8h05m44; o último barco a completar a prova foi o Kapalua, também de Ubatuba, às 8h20 deste domingo (26/11), após 19h50
O terceiro lugar na Regata Volta à Ilha foi suficiente para o Caiçara KAT Technologies voltar ao topo do pódio na 23ª Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica na Classe C30 depois de cinco anos. O barco do Pindá Iate Clube (PIC), de Ilhabela, chegou ao quinto título na competição, após o
O terceiro lugar na Regata Volta à Ilha foi suficiente para o Caiçara KAT Technologies voltar ao topo do pódio na 23ª Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica na Classe C30 depois de cinco anos. O barco do Pindá Iate Clube (PIC), de Ilhabela, chegou ao quinto título na competição, após o tetracampeonato de 2015 a 2018. A vitória no exigente percurso de 50 milhas (90 km) foi do Bravo, do Iate Clube de Santos (ICS), com 9h20.
O Caiçara KAT Technologies, do comandante Marcos de Oliveira Cesar, manteve a regularidade nas quatro etapas de 2023, encerrando o circuito com dez vitórias em 23 regatas e somando 25 pontos perdidos, incluindo-se seis descartes. O vice-campeão Tonka, do Yacht Club Ilhabela (YCI), segundo colocado na Volta à Ilha – Sir Peter Blake, somou 37 pontos, assim como o terceiro colocado Bravo, porém com uma vitória a mais: cinco contra quatro.
O Kaikias EMS (YCI) foi o quarto colocado na Volta à Ilha e na temporada, seguido pelo Kairós (ICS) com tripulação estreante. A regata em homenagem ao velejador neozelandês Peter Blake foi árdua para as 37 tripulações que largaram às 12h30 de sábado (25/11) no rumo norte do Canal de São Sebastião, sob forte chuva e vento sul de apenas seis nós. As desistências começaram no Jabaquara (Norte de Ilhabela) onde predominou um buraco de vento. Treze barcos abandonaram a regata.
Talento e perseverança – O vencedor da Classe C30, Bravo, cruzou a linha de chegada às 21h50, cinco minutos à frente do Tonka, para a satisfação do comandante Jorge Berdasco. “Estava muito frio na largada, com chuva intensa, mas conseguimos largar à frente da flotilha, com boa pressão. No Jabaquara o vento caiu e o Caiçara se aproximou da gente. Passamos por Castelhanos novamente com boa vantagem sobre Caiçara e Tonka, os adversários mais próximos”.
Diante do equilíbrio da Classe C30, Berdasco relata o momento decisivo da regata. “O jogo começou a embaralhar na montagem da Ponta do Boi (Sul de Ilhabela). Tonka e Caiçara encostaram na ilha e nós optamos por abrir em relação à terra. Eles acharam o vento e nós ficamos parados. Chegou o momento de superação para a equipe e com o empenho de todos fomos buscá-los. Trocamos bordo com Caiçara e Tonka, passamos à frente deles e administramos a pequena vantagem até a chegada, após match race com Tonka na escuridão da reta final”, comemorou Berdasco.
O Fita Azul (primeiro a cruzar a linha de chegada) da Volta à Ilha foi o Argos (ORC) de Ubatuba, às 20h05m44, após competir por 8h05m44. Em contrapartida, o último barco a completar a prova foi o Kapalua, também de Ubatuba, às 8h20 deste domingo (26/11), após 19h50. O recorde da Volta à Ilha permanece com o Montecristo, de Ubatuba, com 6h05m12, tempo estabelecido em 2014. Além da C30, a Copa Mitsubishi de 2023 teve os seguintes campeões: Xamã Matrix (ORC 500), Lucky Alforria (ORC 600), Ginga (HPE 25), Kameha Meha (BRA-RGS A), Brazuca (BRA-RGS C) e Blu (Bico de Proa).
Por Ary Pereira Jr