Flip tem valorização local com a participação de escritoras de Paraty

Teve início ontem, quarta-feira (22), a 21ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A abertura contou com uma mesa com a escritora Adriana Armony e o pesquisador americano Kenneth David Jackson e, em seguida, teve um show gratuito de Adriana Calcanhotto(Foto), no Auditório da Praça, completamente tomado pelo público. A Flip vai até o dia 26.

Não é só de nomes nacionais e internacionais, ligados a capitais ou grandes cidades, que vive a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O evento, que começou ontem, quarta-feira (22) e vai até o próximo dia 26, conta com a participação de escritores e escritoras do próprio município, lançando ou divulgando suas obras no evento. Uma forma de valorizar o artista e a cultura local.

Brisa de Souza é uma dessas pessoas. A paratiense está divulgando seu primeiro livro na Flip, De tanto me deixar levar fiquei à deriva, nas casas parceiras do evento. A obra é uma combinação de diversos tipos de textos, como poemas e contos. Para ela, a oportunidade de estar na festa é especial.

“É um espaço de encontro. uma vitrine. É um network a céu aberto. É esse momento de encontro. É como se fosse um encontrão dos escritores”.

Brisa também destaca a emoção de divulgar o trabalho em sua própria terra natal.

“Poder receber em casa é poder servir um café e mostrar o meu trabalho de um jeito que eu me sinta muito confortável, que eu me sinta muito feliz.”

Desafio

A escritora Elisa Pereira mora em Paraty desde 2011 e também participa do evento nas casas parceiras. Segundo Elisa, um ponto alto do evento é ajudar na circulação das obras.

“Eu tenho falado que hoje em dia não é muito difícil publicar um livro. O mais difícil, o maior desafio, é fazer com que o seu trabalho seja lido, fazer com que sua obra seja vista, circular com seu trabalho. Participar de um evento deste porte é um acréscimo”.

Mas a escritora faz uma ressalva. Apesar dos avanços, a Flip pode ser ainda mais inclusiva. “Eu acredito que podemos sempre melhorar, tanto na participação de pessoas negras como na participação de mais mulheres, indígenas e pessoas LGBTQIA+”. Elisa está divulgando na festa seus três livros, entre eles a segunda edição de Memórias da Pele, obra de poesias.

Por Agência Brasil

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